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DESTINO

Domingo, 16.03.08

 

Quer o destino que eu te encontre

que te veja onde não quero ver,

que me "persigas" sem querer

que não me desligue de ti...

 

Quer o destino desafiar-nos

para um mundo irreal

que já foi promessa, quase final

de um sonho cor de rosa.

 

Quer o destino aprovar

o que os homens não aprovaram,

o que os Deuses juntaram,

mas que as leis separaram

 

Quer o destino

quero eu

que o meu sonho também seja teu,

e que eu te encontre sempre no meu caminho.

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:20

DOMINGO DE RAMOS

Domingo, 16.03.08

Lembro-me o quanto era importante este dia, o seu significado, todo o ambiente que o rodeava.

Como era bonito arranjar os ramos de oliveira, os raminhos de alecrim...

Domingo logo pela manhã, era o caminho rotineiro para a igreja, só que desta vez também para a benção dos ramos. E, ao vir para casa, o cuidado com o ramo, qual presente que não se pode estragar.

Lembro-me de no passado (à tantos, tantos anos), em noites de inverno que já não se vêm mais, noites de forte trovoada, e minha mãe a pegar no ramo como que a pedir protecção divina.

Tudo parece mudar, e nem os assuntos mais divinos que parecíam ser eternos, fogem a essa mudança.

 

Domingo que vem, quero crer que virá cá o compasso. Esse ainda é o sinal (cada vez mais frouxo) que me faz lembrar a existência da Páscoa.

Já lá vão muitos anos, mas como tudo era bonito e importante nesta data. Sem querermos (ou talvez por queremos, sei lá), desligamo-nos de tudo o que são as nossas raízes, as nossas convicções .

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:05

CHÃ DAS 5

Segunda-feira, 10.03.08

 

Reconheço que nunca gostei tanto das 5 (17 horas) como agora.

Passamos por fazes na vida que o que ontem afirmávamos ser  mentira, hoje é verdade.

Assim, em momentos no passado, as 5 eram iguais ás 6, 7 e quantas vezes 8 horas. Não era importante. Importante sería o meu querer fazer mais e mais e mais...

 

Como se perde a noção do tempo...

Cada minuto passado é menos um minuto para a vida, cada sensação, cada estímulo não sentido, é o passar ao largo de momentos quem sabe únicos..

Não nego o meu apreço pelo chã, no entanto prefiro-o pela manhã, ou então ao lanche numa tarde fria de sábado ou domingo.

Como os ingleses (chã das 5),  as 5 horas têm momentos únicos, seja o "fugir" á rotina de mais um dia de trabalho, ou então o "espreitar" imagens sempre belas e diferentes do fim de tarde á beira mar.

Por isso...venham todos os dias mais 5

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:28