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no silêncio...

Sábado, 22.11.14

 

 

inquietante o silêncio das coisas,

das pedras do caminho,

das árvores que me rodeiam...

 

finjo não ouvir...

o silêncio por vezes diz coisas

que matam como facas afiadas,

ou tão difíceis de entender...

 

quem quer contar até três,

olhar o céu, admirar as estrelas,

sorrir, sim, sorrir

e aos pinotes pensar que voa?

 

tonto, irreverente, inconsequente...

lá fora mora a noite, escura como breu,

e no céu... não há estrelas no céu...

apenas o luto por quem está ausente...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:03

se eu soubesse pintar...

Sábado, 22.11.14

 

se eu soubesse pintar,

se o estado de alma permitisse,

se o céu não fosse inacessível

e se o querer fosse maior que o desejo,

bastaria um estalar de dedos,

no vento, um postal em forma de beijo,

mil cores alcançariam o meu olhar...

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:34

olhando o céu...

Sexta-feira, 21.11.14

 

olhava o céu como se esperasse ver andorinhas,

mas andorinhas só chegam na primavera...

agora é o tempo das neves e das chuvas de Novembro,

do tempo sem tempo, dos dias sem dias,

do corpo pesado, triste, já com saudades de Setembro...

 

em vão continua olhando o céu...

talvez passe um anjo, um cometa com recado,

talvez passe uma mensagem do ser amado,

talvez brilhe uma estrela, com um desejo só seu...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:55

animais...

Quarta-feira, 19.11.14

 (à amizade entre o ser humano e 

sua fiel companhia..o seu cão)

 

entendes o que eu digo,

e eu te compreendo tão bem...

por vezes, até penso sermos um só,

porque sem ti, não sou ninguém...

abraças-me, beijas-me,

como se eu fosse a outra parte de ti,

e eu deixo, faz-me bem...

se pudesses ver, meu coração por ti sorri...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:33

aromas....

Segunda-feira, 17.11.14

 

lentamente caem das árvores...

parecem pássaros, adormecidos,

ou já sem vida, abatidos

pela crueldade do tempo...

 

assim são as folhas,

a manta que cobre a árvore

e que se despe no frio outonal...

arrepio-me, faz-me mal

a agonia levada pelo vento.

 

não demores primavera,

nem esqueças os aromas da serra

quando acordarem os sentidos.

não esqueças a visão da terra lavrada,

ou as vinhas de forma ordenada,

sinais de vida, aromas vividos...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:21

jardim de ilusões...

Domingo, 16.11.14

 

tenho ilusões, vendo ilusões,

minha casa é um palácio de ilusões...

não é em vão que minha casa tem um jardim,

um jardim repleto de ilusões,

que são todas as flores que nascem de mim...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:32

teus olhos...

Quinta-feira, 13.11.14

 

 

 

nos teus olhos vi a doçura das manhãs de Abril,

o sereno encanto do pôr do sol à beira mar...

vi a paz, a insaciável paz que em vão procurava,

e olhando o fundo de teus olhos,

talvez veja o céu, o mar, o rio de calmas águas...

talvez nos teus olhos veja os meus... sem mágoas!!

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:43

momentos...

Quarta-feira, 12.11.14

 

lavo minhas mãos no liquido do tempo,

sem reservas, sem alucinações...

lentamente, vai evoluindo a história,

tantos os momentos de discórdia,

insanável o rol das lamentações...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:42

apenas aprendiz...do amanhã.

Terça-feira, 11.11.14

 

ainda que amanhã seja tarde,

veste teu vestido de domingo

e solta-te pelos vales, sorrindo...

 

ainda que amanhã seja tarde,

solta teus longos cabelos de avelã,

aos sonhos que te acordaram pela manhã

 

ainda que amanhã seja tarde,

abre teus braços ao amor que te espera,

que de desassossego em desassossego desespera

 

mas mesmo que não seja tarde,

solta teu grito de liberdade,

salta aquela fogueira, onde arde a verdade

das palavras por dizer...e que falavam de saudade...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:55

que não pare o tempo...

Domingo, 09.11.14

 

 

peço que parem as horas, os dias,

que o tempo pare na próxima estação...

preciso contar as emoções, as alegrias,

quantas vezes bateu o coração,

quantas as histórias de vida...

 

desfolhei-o o historial numa causa perdida,

tudo é silêncio, páginas em branco,

gráfico sem picos de batida,

nada de surpresa ou de espanto...

meu livro é assim, um caso de sucesso...

 

preciso saltar, virar a vida do avesso.

 preciso dizer sim, sim, preciso dizer não,

e a cada segundo, ouvir o bater do coração...

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:37


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