Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]



outras pontes...

Sábado, 03.05.14

 

 

 

quanta sede em meus lábios,

nestes olhos queimados e tristes,

pelos teus, que na manhã seduzistes

e entre nós se fez ponte.

 

num corpo parado olhando o horizonte,

qual navio naufragado aguardando abate,

já não choram os olhos (é bom o disfarce),

mas morreram as palavras, os risos, ficou a dor...

 

enrolando na areia, vem o mar no seu esplendor,

e o que ontem foram dunas, espaços dos amantes,

tudo se perdeu, restam as memórias já sem graça.

 

fica a sede em meus lábios, no pensamento que passa,

até que chegue o dia, em que tudo era como dantes,

sem resquícios de sede, sem pontes entre nós...

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Alexandrino Sousa às 17:22


Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.