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Anjo de mim...

Sábado, 24.11.12

 

 

 

batem à porta, levemente,

truz, truz, truz...

o bater não é de gente,

e a sombra não é minha cruz...

 

fecho os olhos da imaginação,

(sou tão novo meu Deus),

não me leves o coração,

não me queiras lá nos céus...

 

faz tempo, tão pouco tempo,

fui feliz, fiz alguém feliz,

e soube a pouco esse momento...

e se aconteceu, foi porque Deus o quis...

 

sai, vai embora sombra de mim,

sou tão novo, ainda agora se fez dia,

e quando chegar a hora, chegar o fim,

haverá escuridão, desalento, agonia...



 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:00

ÀS CRIANÇAS SEM LAR...

Sábado, 27.12.08

 

                                         (da Net)

Saí na noite fria,

só, como que procurando alguém,

mas na rua não anda ninguém,

e a Lua me faz companhia...

 

De uma porta entreaberta,

o choro de uma criança,

só, sem a vizinhança

que partiu para parte incerta...

 

Rosto lindo mas triste,

cabelo loiro em desalinho,

vestes simples mas de linho,

um olhar penetrante, em riste.

 

Num segundo um pensamento...

E se criança for o "Menino",

pobre, mas em suas mãos o destino

de um mundo em sofrimento?

 

Lanço meu olhar aos céus,

nada vejo, só estrelas a brilhar...

Talvez me engane...é uma criança sem lar,

mas teu filho Meu Deus...

 

Mas porquê a criança,

porque as fazeis sofrer assim?

eu que pequei, carregai em mim

vossa ira, vossa vingança...

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:53