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manhãs sem cor...

Sábado, 14.05.16

 

flor.jpg

tão silenciosa e triste a manhã,

o céu cinzento,

e as flores tombadas

pela inquietude do tempo...

jazem pelo chão, inertes,

agonizando, enquanto perdem a cor,

sem força, sem desejo maior

de esperar o sol,

o seu grande amor...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 12:15

aromas...

Segunda-feira, 30.03.15

 

 

dançam os aromas na nossa mente

como imagens que não pedimos,

como lembranças de quem sente...

são tantos os aromas, as cores,

as frases de circunstância,

promessas de eternos amores,

efémeras, como os beijos

secos, fugidos, desculpados,

oh quanta ignorância...

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:29

divagando...

Terça-feira, 28.10.14

faz-se tarde, amor,

e o tempo teima em correr

como se em busca de algo

ou fugindo do passado.

 

em vão semeio pontes,

caminhos, ou avenidas 

repletas de flores, 

onde te pudesse encontrar

num passeio primaveril...

 

não, agora lembro

que não gostas de flores,

e os passeios cansavam-te,

como se a cada passo

germinassem dores...

 

faz-se tarde, amor,

como tarde é passado

na noite que já chegou...

olho as estrelas, que já não brilham,

e pensando bem... talvez nunca seja tarde, amor...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:59

o campo e as flores..

Quinta-feira, 24.04.14

 

 

 

olho a terra em redor,

sem o betão

ou o negro asfalto

das máquinas poluentes...

livre, sem pegadas,

dela brotam mil flores,

e são tantas as cores

que esqueço que vivo na cidade...

incauto o coração,

admira  na simplicidade

a beleza e a contradição

de outras, que se vestem de falsidade...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:24

as flores...

Segunda-feira, 03.03.14

 

 

 

 

 

eram lindas as flores em meu regaço,

perfumadas, únicas como tu.

mas demoraste, nem sei se chegaste,

e as flores murcharam...

feridas de morte, em meus braços secaram...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:40

Primavera...

Quinta-feira, 07.03.13

 

 

 

fez-se noite tão depressa, tão rápido,

e eu ainda sonhava ver o azul do céu,

os raios de sol brilhando no espaço...

mas o céu esteve triste, de um cinzento

que de tão negro, chorava lágrimas de chuva...

assim, é tão monótono o entardecer...

e tu primavera, dos verdes prados,

dos jardins vivos e coloridos de flores,

para quando o encontro com os amores??



 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:46

Os teus olhos....

Domingo, 24.02.13

 

 

era tarde, num fim de tarde de inverno,

quase primavera, quase luz, quase esperança.

e nessa tarde, teus olhos eram papoilas,

ou tulipas, ou cravos vermelhos...

só sei, que entrando no fundo de teus olhos,

eram de mil cores as flores de teu jardim,

onde dançavam, acho que até riam para mim,

e eu deixei-me adormecer no mundo dos sonhos....



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publicado por Alexandrino Sousa às 21:41

Teu sorriso...

Segunda-feira, 04.02.13

 

 

 

por entre os caracóis de teus cabelos,

pelas madeixas que adornam teu rosto,

vejo teu sorriso, teu belo sorriso,

o encanto moldado por teus lábios,

a brancura das manhãs de primavera...

 

e nos momentos que de ti mais preciso,

quando abro a janela de meu quarto,

cada flor, cada botão de rosa a abrir,

é teu rosto de mil pétalas, de mil cores,

me dizendo "bom dia"... a sorrir...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:38

Jardim sem flores

Segunda-feira, 13.02.12

 

 

Quão triste o jardim sem namorados,

sem abraços, beijos rasgados,

sem olhares famintos de amor...

 

Quão silencioso, perdido,sem vida,

sem flores, tela tão descolorida,

onde as árvores choram de dor

 

E é por isso que me sinto assim,

elo tão ou mais fraco naquele jardim,
onde me tomam por nada, sem cor!

 

Tristes dos que pensam, dos que passam,

que não vêm o interior da alma,

que não sentem o pulsar do coração,

que não vislumbram a face calma,

que nos enamorados, é paixão...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:06

No Meu Jardim

Sexta-feira, 08.04.11

 

 

 

 

Vesti meu fato de hortelã,

calcei minhas luvas de cetim,

nos meus pés, pantufas de lá,

e perfumei meu corpo de alecrim.

 

Suavemente, entro no meu paraíso,

e a medo toco cada flor.

Em cada pétala, um sorriso,

um exalar perfume com amor.

 

Rodopio, danço de alegria,

e elas coram na fantasia,

como se este fosse o melhor mundo.

 

Paro um pouco, fito a realidade,

logo logo virá a tesoura, crueldade,

um corte, separação, sofrimento profundo...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:04