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na janela...

Sábado, 18.03.17

na janela.png

 

  

a noite chega, devagarinho,

quase sem darmos por ela,

apenas o céu e o infinito,

as estrelas e a lua,

e o pensamento que se perde

no parapeito da janela virada para a rua...

queima-se mais um cigarro,

inventam-se "argolas" no fumo

lançadas no espaço... sem rumo.

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:06

na janela...

Domingo, 22.06.14

 

 

as janelas são meu refúgio,

meu ponto de partida 

e de chegada.

vejo quem não quero,

e outros, nem sei se vejo,

tal o voar do pensamento...

chove, parece louco o tempo...

talvez passasses na minha rua

se brilhasse o sol,

se o céu se pintasse de azul,

se nossa vida fosse um momento...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:41

na janela...

Sábado, 09.11.13

 

 

 

pelos vidros espelhados de minha janela,

não vejo quem na rua passa

nem as cores de que se veste a vida.

pelos vidros espelhados de minha janela,

vejo reflectida a imagem de mim,

os anos passados,

os sonhos adiados,

e um olhar de esperança sem fim...

 

pudera eu ver os traços da criança que fui,

da juventude que tenazmente

queria deixar para trás...

da maioridade que traria o céu á terra...

se eu pudesse... se eu pudesse,

teria voado para o céu aos dez anos,

teria brincado ás casinhas no paraíso,

e hoje seria Anjo, eterno, sem juízo...




 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:35

na janela...

Segunda-feira, 29.07.13

 

 

 

na janela, perde-se o olhar

por quem passa, por quem nada diz...

são gente anónima, 

como anónimo é o meu ser,

escondido, perdido,

por entre os cortinados que esvoaçam.

 

apetece-me dizer "entra"

ao sorriso de uma criança,

ao olhar a medo da gaivota,

á lua que envergonhada espreita,

ás estrelas que brilhando,

ofuscam meu olhar...

 

quedo, deixo-me ficar

vendo o tempo partir,

a vida na vida voar....




 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:22

Porto Perfeito

Sexta-feira, 18.12.09

 

 

http://sitedepoesias.com.br/imagens/poemas/38179.jpg

 

Abres uma porta , uma janela,

e aguardas o momento,

sabendo que o meu tempo

não é igual ao teu,

o meu tempo já pereceu...

 

Abre-se a porta de meus medos,

das desilusões, das traições,

dos desgostos, dos segredos,

das constantes negações...

 

Abriu-se a porta da vida,

porto de mar, ancoragem,

e só um louco, alma perdida,

partiria naquela viagem...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:06

WINDOWS

Terça-feira, 07.04.09

 

 http://www.ideotario.com/blog2007_janelas07.jpg

 

 

Janelas...

São montras para a vida,

são espelhos de alma,

são refúgios,

são "gente" escondida,

são segredos por revelar,

são quatro vidros na parede,

são tudo o que podes pensar,

são os meus olhos a chorar...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:14

Doce Acordar

Quarta-feira, 25.02.09

 

 

A manhã acordou fria e prometedora...

Lá fora, o dia vai clareando

por entre árvores e "castelos" de cimento,

que o sol a custo vai embelezando...

Abro a janela e o ar fresco do momento

me arrepia, e ao mesmo tempo me faz bem...

E este instante, que encerra alguma poesia,

é como uma gota de água em tarde quente,

nada nos faz mais ausente,

nada mais transporta nossos sentidos ...

 

Sinto que estou bem com a natureza,

e o sol me brinda com sua luz....

Por entre estas paredes, quais passos perdidos,

não sei se saia, ou fique admirando esta beleza...

E da janela de meu quarto,

que teimo em abrir de par em par,

cruzo meus braços, desligo meu olhar,

e sim, agora tenho a certeza,

minha vida está aqui, momento conciso,

neste meu doce e belo Paraíso...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:20