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Na Varanda...

Quarta-feira, 19.09.12

 

 

é na noite de verão,

na varanda, vendo o luar,

que admiro o céu,

cada estrela a brilhar,

como se fossem anjos,

que me quisessem falar...

 

fecho os olhos levemente

e suavemente me deixo embalar,

e no silêncio, fico a escutar

as doces melodias do luar...

 

se eu pudesse, se o céu me escutasse,

juro que não haveria dia

nem sol que brilhasse.

Meu tempo, seria na varanda

ouvindo a noite, e a estrela que sorria,

até que nos sonhos o sono me levasse...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:29

LUA CHEIA

Terça-feira, 14.10.08

 

      

                           (da Net)

 

Sempre tive uma relação "afastada" com a Lua.

Lembro-me de ouvir dizer que só a Lua sabe dos segredos dos namorados, que tudo vê lá de cima.

Reconheço que fiz muitas juras de amor (que não cumpri, ou não cumpriram) em noites de luar, principalmente em noites de verão, mas não me lembro de fazer algo que a Lua visse e se envergonhasse (???).

No entanto a Lua cheia me inspira algum cuidado, algum receio...Não sei porquê.

Da minha varanda, vejo sombras das árvores reflectidas no relvado do jardim, e isso me apoquenta...Parecem fantasmas. Olho lá para cima, e as próprias manchas na lua, me sugerem tantas e tantas parvoíces, que tento mesmo desviar o olhar.

A Lua cheia e a escuridão da noite, são situações de que eu não gosto, mas que dentro da protecção de minha sala, gosto de admirar.

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:16

NOITE DE LUAR

Segunda-feira, 14.07.08

 

 

         

 

 

Faz noite lá fora,

e na noite quente

dou-te como ausente...

Foste embora,

(faz tempo que foste embora...)

e nem mais um dia, uma hora,

partiste de vez...

(obrigada talvez...)

 

Da minha varanda

"vejo" o mundo,

relembro o meu dia a dia,

novas amizades, um toque mais profundo

no meu íntimo,

anjos que podem ser meu guia,

seres que brotam magia..

 

Olho as estrelas...

(Linda a noite de luar),

e em cada estrela cintilante,

um sorriso, algo marcante,

uma paz, um recordar,

um silêncio perturbante,

um convite para ficar...

 

No pensamento,

agora calmo, sereno,

a paz, o fim do obsceno,

o olhar Além, o firmamento,

o querer tocar, no que não se vê,

sentir não sei o quê,

mas que me faz bem,

me eleva ao "Céu"

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:17