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noite...

Sexta-feira, 13.09.19

noite.jfif

sinto o peso da noite em meu corpo

como se fosse algo físico, palpável,

e no entanto não te vejo, noite...

entre a solidão das quatro paredes,

escondo todas as luzes

para não te ver chegar, noite.

assustas-me, como me assustam

todos os meus medos,

os meus segredos,

ou todos os enredos que ainda labutam.

fecho os olhos ...

talvez adormeça com o murmúrio do silêncio

ou com a recordação de um breve olhar...

talvez não deva acordar...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:23

só mais uma vez...

Segunda-feira, 24.07.17

 

olhar.jpg

 

fito teu olhar em cada tema

que desenvolves,

e resolves...

como se fosses o centro do mundo,

a base do pilar mais fundo...

 

talvez por isso, esse ar "tão seguro"...

 

admiro-te e não o escondo!

cairia "redondo"

se ousasse mentir,

ou de rubro minhas faces se vestiriam,

qual "teenager" ao esconder seu "sentir"...

 

Fito teu olhar... mais uma vez,

e mais outra, e mais outra...

até onde sei contar... até dez!!

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:33

bater do coração...

Terça-feira, 21.03.17

estender a mão.jpg

 

não sei o que vejo em teu olhar

não sei decifrar o teu olhar...

se te pedir ajuda, talvez inventes,

mas sei que não mentes

se entrares no meu olhar....

para quê as palavras,

a monotonia do som,

se em tão leves gestos

sentir o bater de teu coração?

 

dás-me tua mão

como quem dá a vida,

talvez desejo, oração reprimida,

partilhada, mas que ao ler,

não passa de emoção,

apenas e tão só um querer...

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:57

azul do mar...

Segunda-feira, 15.08.16

 

azul.jpg

 

olhava o mar e sorria...

seus olhos se confundiam

com o azul do mar,

e quanto mais sorria,

mais apetecia

entrar nele,

barco à vela partindo

para lugar nenhum,

até o pôr do sol chegar ...

aí, o azul do seu olhar

seria só meu,

como presente

que não se pode partilhar...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:55

teu olhar...

Sexta-feira, 07.11.14

 

 

de quantas cores é feito um sorriso,

um olhar meigo, atrevido,

de quantas cores se veste o paraíso?

fixo teu rosto, teu olhar,

e perco-me... ou já não sei contar...

teus olhos, têm as cores vivas do mar...

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:40

muito mais....

Sábado, 04.01.14

 

 

 

era tanta a chuva, o granizo,

era tanto o vento que tudo levava,

que tudo era quase nada

e muito mais seria preciso,

para esquecer o profundo de teu olhar,

ou o teu abraço olhando o mar...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:54

palavras...

Terça-feira, 03.12.13

 

 

encantam-me as palavras não ditas

mas que leio nos teus olhos, escritas

em tons doces de mel,

e que soletraria letra a letra

como que lendo em folha de papel...

 

mas se ao ler, teus olhos sorrir,

podes crer, irei á raiz da escrita

onde não há engano, nem forma de fingir,

teu pensamento, teu coração,

onde o amor tudo regista...






 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:41

no teu olhar....

Terça-feira, 06.08.13

 

 


olhar teus olhos

é como visitar tua alma,

percorrer teus desejos,

embrenhar-me neles,

deslizar ao mais intimo de ti.

 

sem me perder nos atalhos

que distraiam meu sentido,

continuo este jogo,

(sei que é perigoso),

mas chegarei, até ao mais intimo de ti...

 

deixa-me ficar, pernoitar,

saciar-te de beijos,

deixa-me morrer de amor

como só os amantes 

se entregam, mesmo no mais intimo de ti...

 

Amor, Amor,

teus olhos, são meus olhos,

tua alma, minha alma,

teus desejos, meus desejos,

teu corpo, parte integrante do meu....

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:02

doce momento...

Sábado, 30.03.13

 

 

 

se o tempo fosse doce,

como doces são as maçãs de teu rosto

e as cerejas da beira do caminho,

oh amor dos sonhos de cada manhã,

talvez eu não visse as maçãs,

nem as cerejas, nem sentisse

saudades da doçura de cada beijo teu,

se no ar que respiro, bebesse

o mel do teu olhar...




 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:16

olhares....

Segunda-feira, 04.03.13

 

 

 

e olhando as nuvens densas, ameaçadoras,

parecem barcos à deriva, sem pescadores,

sem redes, sem portos onde aportar...

Assim são as árvores baloiçando pelo vento,

ramos se tocando, como que se abraçando

temendo o futuro... esventradas pelo tempo...


 


 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:47