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na palma da mão...

Quarta-feira, 05.11.14

 

perguntas pela primavera dos sentidos,

pelas histórias que ainda ficaram por contar,

pelos aromas entre as serras perdidos,

pelas manhãs de neblina e o ondular do mar...

 

perguntas a cada palma de tua mão

dos segredos guardados nos momentos de paixão,

e nada te respondem... nada podem dizer...

 

quem ousará nos sonhos se perder

revelando os segredos de amanhã?

 

quem irá se esconder, sem dizer... até já?

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:50

estados d`alma... (2)

Domingo, 30.03.14

 

 

 

lentamente, em agonia,

morrem as certezas da manhã,

as quimeras ainda em gestação,

as flores da primavera adiada...

 

abro a mão, cada dedo tem um segredo...

os dedos onde sentia teu coração

na paz do silêncio, por entre o arvoredo.

 

e tudo cai, tudo se esfuma no chão de nada.

até os dedos são pedra, em decomposição,

restos mortais, num tempo sem hora marcada...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:26

segredos...

Sábado, 16.11.13

 

 

 

 

na ponta de meus dedos,

nascem as palavras

que o vento leva até ti.

decifra-as e devolve ao vento,

no entardecer,

o vento as sepultará no tempo,

são segredos,

momentos, que ninguém iria entender...






 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:05

segredos do vento...

Quinta-feira, 28.02.13

 

 


abro minha mão ao vento

e sinto-o passar por cada dedo,

como se me contasse segredo,

de algo que ouviu no tempo.

 

mas tu vento, és traiçoeiro,

sem origem certa, sem timoneiro,

qual amante a tempo inteiro,

qual dádiva de amor por dinheiro...

 

Fecho os olhos, ouço o coração,

melodias de olhares, de toques das mãos,

de palavras doces em refrão,

que todas juntas, formam uma canção...

 

vai vento, não me levarás em tentação....



 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:32

Segredos da Alma...

Terça-feira, 18.12.12

 

 

 

escuta... é de silêncio

o balbuciar de meus lábios,

onde ninguém vai ler

ou sequer escutar,

o mais intimo dos segredos...

só teu olhar,

esse olhar que me lê a alma,

que afasta estes medos

em cada madrugada,

vai ao mundo contar

uma história ainda sonhada,

sem inicio, meio, ou fim...

nossa história, é um conto de fada...




 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:07

segredos...

Quarta-feira, 12.12.12

 

 

 

Não me peças para cantar o amor

se de amor são as palavras

que escrevo, que soletro,

mesmo não sendo em verso,

porque tu sabes, falar de amor,

é deixar falar o mais íntimo de meu peito,

é desvendar os segredos do coração,

é cair na tentação

de revelar o que não tem mais jeito...

 

Mas posso te cantar a vida,

o azul do céu em cada amanhecer,

a esperança jamais perdida

que o amanhã vai acontecer...

posso até te desenhar a lua,

que não sendo minha nem tua,

junto a nós adormece, em cada anoitecer...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:00

Segredos...

Sexta-feira, 21.10.11

 

 

Na minha imaginação,

o segredo de teu colo,

os encantos por descobrir,

a tua pele macia,

e minhas mãos que a acaricia...

 

Na minha imaginação,

os desejos contidos

de teu fruto proibido,

prazeres remoídos

em noites mal dormidas...

 

Ah se nesta mente perversa

nascessem flores,

ou corresse ribeiro de água,

voassem aves,

ou se soltasse a neve de inverno,

talvez não vivessem amores

nem marcas de mágoa,

de vidas que foram inferno...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:17

Ouve o Vento

Segunda-feira, 18.05.09

 

http://sobreventos.files.wordpress.com/2007/01/aovento.jpg

 

Ouve o vento,

Escuta seus segredos...

Nas asas do vento,

envio-te meus medos,

não, não vires as costas ao vento,

os segredos são meus e teus,

são pedacinhos de nós,

lágrimas nuas sem vós...

Ouve o vento...

No seu silvar, meu chamamento...

Sente seu hálito,

será meu beijo de teu sedento...

Vento, eterno amigo,

que novas trazes de outro lado??

Sinto-me só, perdido

neste rio de solidão,

neste mar eternamente salgado...

Sinto-me só, na contra mão,

e em cada curva da estrada,

outra curva mais apertada,

sinto-me perdido no tempo...

Vento, faz-me viajar no tempo....

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:30