IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Desigualdades
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De mãos dadas mas algo distantes,
seguem juntos na estrada, errantes,
sem rumo e questionando o futuro...
Pobres vidas em labirinto escuro...
Ele, pobre de berço, em palhas nascido,
e ela, em cama de oiro com lençóis de tecido...
Tanta desigualdade, tanta separação,
mas no sentimento o chamamento do coração...
Ai de vós pobres e cegos enamorados,
a sociedade de vós vai rir, xingar-vos,
os meninos pobres, dos ricos serão separados...
Ai de vós corações cegos pelo amor,
vidas truncadas, mares a separar-vos,
se remais contra a maré, tanto maior a dor...
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10 comentários
De Ivete a 20.10.2009 às 01:18
Lindo! E real!
Beijinhos,amigo
De Alexandrino Sousa a 20.10.2009 às 19:50
Amiga Ivete, como vai?
Obrigada pelo carinho. Apenas quis lembrar o quanto há de desigualdade, de injustiça, e cada vez mais um fosso entre os "grandes" e os "mais pequenos".
E servi-me dum texto simples exactamente para isso.
Beijinhos e é sempre um prazer vê-la por aqui
Alex
De Nela a 20.10.2009 às 22:40
Um bom poema, um bom tema!!!
A desigualdade, só que o amor não olha a desigualdades, nem raça , nem credos!!!
Deixem o AMOR seguir o seu caminho, talvez fossemos mais felizes!!!!
Vamos todos tentar!!!!
Beijinhos
De Alexandrino Sousa a 21.10.2009 às 19:56
Obrigada Nela.
Dizem que o Amor move montanhas...mas acho que nem sempre...
Mas é bem verdade a desigualdade cada vez mais patente, e daí as separações, os ghettos
Beijinhos
Alex
De Breizh da Viken a 20.10.2009 às 22:56
Vidas alheias, mundos diferentes... culturas ausentes.
Dizem que o amor vence as fronteiras....será?
abraço
De Alexandrino Sousa a 21.10.2009 às 19:58
Olá AMiga
Eu penso que não...mas também é verdade que mundos diferentes, culturas diferentes, também provocam separação...
Beijinhos
ALex
De sonhardenovo a 21.10.2009 às 00:37
Tudo bem com o senhor?? Como tem passado? Que tem feito?
Ohh... o Amor se for grande há-de saber superar essas diferenças.... até porque a riqueza não compra o Amor, e a Pobreza não se individa para o comprar....
Beijinhos grandes ;) abraço
De Alexandrino Sousa a 21.10.2009 às 20:01
Olá Sandrinha,
Eu bom bem, e pelo que vejo, tu também vais..
e penso que te está a fazer bem o teu curso, porque tens bem a noção do que falas (pareces gente crescida ehehehehheh)
Gostei muito de te ter por cá
Beijinhos Sandra e vai dando noticias
Alex
De mafalda-momentos a 21.10.2009 às 19:10
Alex
Tens aqui um belo poema, com um tema real.
E tanta desiguladade que há... não só na riqueza e na pobreza.
Ela existe em tantos caminhos da vida.
Retratas aqui a desigualdade com um poema de amor, não será esse o sentimento que melhor pode vencê-la, ultrapassar as barreiras e fronteiras?
Bastaria para isso que todos sentissemos verdadeiramente o amor ao próximo.
Vou daqui hoje mais alegre (eu tenho andado por aqui), é que desde as tuas "HORAS SOMBRIAS" te tenho sentido... menos bem e confesso que ao mencionares aquela ave... abutres até me arrepiei.
É ainda o teu problema de coluna que te atormenta?
Apesar da luz sombria do Outono e desta chuva que vai caindo, também é uma fase bonita da natureza, tal como na vida mesmo nas alturas menos boas podemos encontrar sempre algo positivo e sorrir.
Um beijinho para ti
De Alexandrino Sousa a 21.10.2009 às 21:29
Amiga Mafalda,
Como sabes, é cada vez maior o fosso entre as classes, desigualdades, injustiças... Quis com um texto simples propor que devemos lutar contra esse fosso, e quando enamorados, não ligar para as coisas materiais mas para o chamamento do amor...será que conseguimos??tenho minhas dúvidas...
Quanto ao outro post, tu já me conheces...uns dias algo optimista, muitos dias pessimista...Mas a vida é mesmo assim e realmente a dor persiste e próxima terça feira vou fazer novo exame (TAC à coluna). Mas não te preocupes...é mesmo a minha maneira de falar... (quanto à chuva..demorou, mas veio com intensidade.também fazia falta)
Beijinhos para ti
Alex