IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Casas da minha Cidade
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Passeio palas ruas da cidade,
e as luzes de néon se acendem
piscam no meu passar,
convidam, pedem para eu entrar...
São casas, palácios de beleza,
camas de prazer, falsa realeza,
e eu meio tonto, meio sem graça,
fico à porta, qual pobre da praça.
Passeio pelas ruas da cidade,
e sinto que a cidade não me diz nada...
A cidade está ferida de morte...
Só lá vai gente com pouca sorte,
gente que perdeu ao amor,
gente onde no coração tem dor...
E como eu fico triste com minha cidade...
Já não vejo luz, pessoas, verdade...
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4 comentários
De Breizh da Viken a 25.10.2009 às 20:56
Eu sou de uma cidade também um pouco assim... que de verdade pouco tem... onde o crime existe cada vez mais.
Eu sou de uma cidade também um pouco assim... as luzes acendem-se... eles entram, elas saem
A minha cidade, eu vi-a modificar-se
A minha cidade
Às vezes fico feliz por lá voltar,
Outras triste por nas notícias ouvir falar
Gostei muito do teu poema
beijo
De Alexandrino Sousa a 25.10.2009 às 21:02
Obrigada pelo teu comentário. Infelizmente as cidades estão cada vez mais irreconhecíveis e depois queixam-se que começam a ficar desertas...
Obrigada pelo carinho
Beijinhos e boa semana
Alex
De Nela a 26.10.2009 às 23:38
É tocaste numas das feridas das nossas cidades e
na doença que assolou muitos dos relacioamentos, por isso as cidades tem essa chaga...
Porque as pessoas, já há muito tempo que não param para pensar no outro, para falar com o outro, para existir uma comunhão de felicidade, isso é utopia ...
Só andamos mesmo preocupados com o nosso umbigo ...
Beijos
Nela
De Alexandrino Sousa a 27.10.2009 às 18:51
É isso Nela,
As cidades começam a ser fantasmas de cimento, com alguns deles com divertimento para alguns...infelizmente
Beijinhos

ALex