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RUMOS

Terça-feira, 27.10.09

 

http://www.interarteonline.com/Lucemar_de_Souza/Altas/Despedida.jpg

 

Faz tempo Amor...

faz tempo que não existes em mim,

que partiste,

que sorriste,

ao dizer-me adeus...

 

Faz tempo Amor...

que eu já não sou quem era,

que te idolatrava,

que te amava,

como nunca amei ninguém...

 

Faz tempo Amor...

que deixei de me ver ao espelho,

que envelheci,

quase morri,

quando no mundo me vi só...

 

Faz tempo Amor,

que o tempo

era o meu tempo,

e eu era o sedutor...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:02


8 comentários

De Breizh da Viken a 27.10.2009 às 22:07

Então Alex,

Tanto desânimo, tanta amargura... a vida continua...
Ergue a cabeça... um dia a seguir ao outro!
Não nos podemos entregar à tristeza, ou será somente poesia e fantasia!?

Está muito bonito este poema. Mas um homem a escrever assim tão belos poemas, só pode continuar a ser sedutor! Em frente...

beijo

De Alexandrino Sousa a 28.10.2009 às 19:54


Olá Amiga,

OBRIGADA.........

Mas de sedutor, nada tenho, e neste texto falta a palavra " ficção ", e sendo assim, é mesmo "fantasia na poesia"..

Beijinhos
ALex

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