IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Traços de Vidas (I)
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(Varinas...)
Ainda o sol vai nascer,
e já se ouvem seus pregões,
descalças ou chinelas nos pés,
calcorreiam os quarteirões
com cesto a abarrotar,
do que foi roubado ao mar.
Mar que lhe levou a gente,
o pai, o irmão, o marido,
mas mesmo com coração ferido,
aceita na sua cabeça levar
o peixe, que será vendido,
assim se vingando do mar...
Ai que triste sina esta,
vender assim coisa morta,
indo bater porta a porta,
antes que o cheiro impeça,
antes que o sol que atesta,
não deixe ganhar a esmola...
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6 comentários
De Filipa. a 20.01.2010 às 19:54
e obrigada!! tento pelo menos ser uma rapariga justa e modesta (:
Beijinho
Filipa.
De Alexandrino Sousa a 20.01.2010 às 22:36
Olá Filipa,
Não tens de agradecer,..Te admiro pela franqueza
Beijinhos e prepara bem o teu baile (

Alex
De Nela a 20.01.2010 às 23:10
Hoje o teu poema retrata uma profissão que me é particularmente querida, emocionei-me ao ler-te, Alex.
A minha Avó era varina e contou-me imensas histórias que são exactamente isso que o teu poema tão bem ilustra!
-"Ó Viva da costa, olha o carapau fresco" LINDO!!!
obrigada por te lembrares destas profissão tão digna!!!
Beijinhos doces para ti
De Alexandrino Sousa a 21.01.2010 às 19:08
Olá Nela,
Mas são estas profissões que estão a desaparecer e que tanto ânimo davam às nossas ruas...
Beijinhos
Alex
De Diana V. a 21.01.2010 às 22:46
Que não foram contempladas pelo destino...
Gostei de ler-te ... (como sempre)
Beijinhos
De Alexandrino Sousa a 22.01.2010 às 19:31


Alex