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Traços de Vidas (II)

Sexta-feira, 22.01.10

 

 

http://lexisoseuestilo.files.wordpress.com/2009/05/costureira.jpg

 

Levanta-se, e ainda ensonada,

pé fora da porta, e de uma assentada,

corre para a máquina parada,

unindo a vida, à coisa desengonçada...

 

Tanta linha a correr,

tanto tecido a cozer,

e a esmola que vier,

dê para o que der,

a gente se há-de haver.

 

Triste fado de quem é pobre,

Quem nada exige, e tudo lhe tiram...

Vidas sem vida, tal como a agulha, furadas,

sonhando com outras madrugadas...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:35


4 comentários

De -B a 23.01.2010 às 15:18

Olá, Alex :D

Claro que não pensei aquilo de ti. Leste o final do comentário? :D

Acho que, apesar da tua idade (que não sei ao certo qual), tens uma mente super fresca!

Adorei este poema! Foste tu que escreveste?

Beijinhos,
-B

De Alexandrino Sousa a 24.01.2010 às 16:07


Olá -B

Sim li e estava a pegar contigo..tu sabes que sim.

Agora aqui é um pouco mais de mim, mais interiorizado, enquanto no "prosas" é mais sobre a sociedade...mas vai onde quiseres e quando tiveres de me criticar, força...
Todos os textos normalmente sou eu que os escrevo, mas já tenho postado poemas de Florbela Espanca e ainda à pouco de António Gedeão, mas quando o faço eu menciono os autores, claro..
E pronto, fico feliz por vires até aqui

Beijinhos Amiga e porta-te bem
Alex

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