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Momentos...

Terça-feira, 16.03.10

 

https://farm4.static.flickr.com/2391/2233178220_0f2ceaa716.jpg?v=0

 

Eu juro que não queria,

mas a jarra pedia,

e eu cortei uma flor...

 

Minhas mãos se mancharam

(presas até ficaram),

quando sentiram dor na flor...

 

E meu coração se entristeceu

(penso até que adoeceu),

com a morte da flor.

 

Perdoa-me pelo acto cruel,

mas eu te juro (e não é só no papel),

que jamais cortarei uma flor...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:41


2 comentários

De Nela a 19.03.2010 às 21:29

Boa noite meu querido Amigo!

Sabes que ao ler o teu poema, lembrei-me de quando era menina, sai todos os dias para o jardim e quando conseguia ia aos quintais e apanhava a rosa mais bonita que encontrava para oferecer ao meu Pai.
Até que um dia o meu Pai me disse: filha o Paizinho não quer que a filha ande a tirar flores no quintal dos outros, até porque ela vai morrer e se ficasse no quintal não morreria, não tires filha, fazes a vontade ao Paizinho?
Mas Paizinho assim não trago a rosinha para oferecer
o meu Pai retorquiu, eu saberei que ela vai lá estar cada dia mais linda, e assim não morre, minha querida.
E eu não voltei a tirar flores dos quintais nunca mais
Obrigada meu Amigo por este lindo Poema
Um beijo especial neste dia do Pai
com carinho meu Amigo
Fica bem

De Alexandrino Sousa a 20.03.2010 às 12:29


Amiga Nela, obrigada. Ontem não vim até aqui porque tive cá meu filho e depois fui para casa de meus pais. É um dia muito especial, sim
Sabes que tenho jardim, e custa-me que se cortem flores para meter em qualquer jarra dentro de casa. é tão bonito vê-las ali ao vento ou ao sol. Flores são vida que nos dão vida.

Beijinhos e obrigada pelo teu comentário
BOM FIM DE SEMANA
Alex

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