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POEMA

Quinta-feira, 15.05.08

Pensei dedicar-te um poema,

versos que rimassem contigo,

e que ao lê-los

numa qualquer tarde há beira mar,

me fizessem recordar

momentos únicos,

momentos só nossos

com o mar por companhia

 

Mas não tenho arte nem engenho,

e todo o empenho

em cada palavra,

nada sai de bom,

não sei "falar" pelo coração,

nada sai perfeito,

não tenho mesmo jeito...

 

Por favor,

grava tua voz,

diz qualquer coisa,

mas não faças juras, promessas,

coisas que esqueças

com o andar do tempo.

 

E se na posteridade

nos encontrar-mos,

haveremos de falar,

rir, chorar,

das ilusões da idade,

da crise de identidade,

de vidas acabadas.

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:07