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Banco de Jardim

Sexta-feira, 24.09.10

 

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Um banco de jardim é meu poiso,

onde adormeço, onde sonho,

onde descansam as gaivotas...

Aqui analiso quem passa,

os velhos que por ali deambulam,

as mulheres em pose de engate...

Tudo daqui se vê, se pressente,

quem diz verdade...quem na verdade, mente...

Os bancos de jardim sabem coisas,

segredos contados na primeira pessoa,

companheiros inseparáveis na solidão...

E há um velho que triste passa,

olha-me, e a medo pergunta:

Dás-me lume?

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:11


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