IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
AUTO RETRATO
Auto retrato
Olho para o espelho
E o que vejo ??
“mil anos” passaram
e te curvaram...
os cabelos rareando,
as rugas te marcando...
Mas teu olhar...
Sim, teu olhar permanece
Calmo, doce, azul...
E se teu corpo padece,
Teu coração continua “fool” !
Amas, há como tu amas
Loucamente...
Te entregas quantas vezes
Precocemente...
Olho para o espelho
E o que vejo ??
Não sei se tenha pena
Ou se siga em frente...
Se com minha mão
Rude, carente,
Qual golpe fulminante
Em mil cacos te transforme...
Espelho meu, espelho meu,
Para quem sorri, e te fiz “falante”,
Qual acto de magia
Me “deforma”,
Se possível me molda
Á imagem que guardo dentro de mim...
Imagem sem tempo,
Imagem sem fim....
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BRINCAR COM PALAVRAS...........
Quería ter o dom dos POETAS,
quería em meia dúzia de palavras, escrever que por vezes não conseguimos dizer, quería poder tocar, abraçar, sendo que as letras, uma a uma, colocadas no sítio certo, com a rima que lhe queremos dar, o faríam por mim...
Mas não tenho esse dom, e brincando com as palavras, escrevo o que sinto, ainda que possa ser acusado de tonto........
CONFIDÊNCIAS
Sento-me ao piano
(piano de fantasia)
e componho a “música”
que te dedicaria...
Tecla a tecla, sem engano,
Com docura ou energia,
Sai letra a letra,
Componho uma canção,
Faço de Ti a “melodia”
Tu és canção de Amor,
Tu és um Hino, fervor,
Tu és loucura, quantas vezes ...Dor...
Tecla a tecla sem engano,
Continuo soltando
As letras que vou cantando,
Continuo procurando
Tocar,
O que nunca te consegui falar...
Tecla a tecla sem engano,
(teclas de imaginação),
te escrevo,
queria te contar,
precisava te falar,
abrir meu coração....
FLÔR
No meu “jardim”,
Esse canto só meu
E onde ninguém entra,
Nasceu uma “Flôr”.
Flôr linda, ainda em botão,
Que eu cuido com carinho, com Amor.
Dia a dia te admiro,
Dia a dia te vejo crescer.
“vento”, que corres frio, agreste,
não lhe toques...deixa-a viver.
“Sol”, que tens o dom da vida, da esperança,
ternamente a beija,
dá-lhe côr, pujança.
Flôr do meu jardim,
Flôr que não plantei,
Pétalas que nunca arrancarei
E tão pouco cortarei.
Flôr que és Vida
E cresceste no meu jardim,
Tu me pertences...
Já fazes parte de mim!