IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
A COMPETÊNCIA (parte 1)
Competência, sinónimo de mostrar capacidades para... inteligência, discernimento, ver mais além, etc , etc . (não fui ao dicionário, mas penso que consegui traduzir).
Tendo por base o escrito acima, quero crer que qualquer um de nós gosta de trabalhar com pessoas inteligentes, logo competentes.
E qualquer pessoa inteligente, que se esforce no dia a dia no seu posto de trabalho, gostará de ver reconhecido esse esforço naquilo que mais gosta, isto é, no seu vencimento.
Ora se uma empresa, grande ou pequena, tiver quadros, também eles inteligentes, que saibam analisar e motivar a competência dos seus funcionários, a empresa fica a ganhar, e por simpatia o funcionário também verá reconhecida a sua motivação.
Agora se os quadros que atrás falamos, sentirem uma motivação especial para a sua "barriga", desprezando ou não acarinhando os funcionários mais envolvidos, então estou em crer que os ganhos serão relativos e/ou situados no tempo.
A administração, parte envolvida (e envolvente), deverá ela mesma dar provas que comunga e reforça a motivação dos seus funcionários, mostrar no "terreno" a sua envolvência, auscultar desejos e opiniões dos funcionários.
A administração ausente, que se serve dos seus "testas de ferro", a prazo será administração esquecida, relegada para segundo plano, não tida em linha de conta no dia a dia do funcionário.
A empresa no seu todo sentirá "na pele" essa ausência, quer pelo desagrado do consumidor final ao sentir que o "seu produto" está menos bom (reclamações, devoluções, etc ), quer no absentismo que a pouco e pouco se irá fazer sentir.
A competência ou incompetência de uma equipa (administração, quadros, restantes funcionários) ver-se-á quando ao longo dos anos analisarmos os piques da empresa e conseguirmos analisar as causas desses piques (positivos ou negativos)
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EMOÇÕES
Os caminhos que trilhamos no dia a dia, nos levam sem sabermos, ao encontro do que nunca sonhamos ter, ver ou sentir...
Alguns caminhos nos aparecem com tapete vermelho, estendido a rigor, e não sentiremos a direcção desse tapete, quantas vezes para o abismo.
As emoções por vezes também nos aparecem sobre forma disfarçada, envergonhada, timidamente entrando e tomando conta do que pretende seu.
As emoções são como as lapas num rochedo, onde nem a força bruta de uma onda as consegue separar.
As emoções são no final, a prisão, a transfiguração do que não queremos ser, a máscara que usamos sem saber.
Mas um dia a máscara cai, faz-se luz, e aí sentimos a raiva, o desespero, o tempo perdido.
Felizes os rochedos, os troncos de qualquer árvore, os desprovidos de memória, porque na sua frieza, ao serem beijados pelo sol, não sentirão emoções
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PERDIDOS E ACHADOS
Eram dois, chegaram a "vinte",
e pouco a pouco
na ânsia de crescer,
não havia sítio onde caber
tanta gente...
O espaço foi-se alargando,
grupinhos se formando,
caras novas entraram
outras tantas saíram,
amizades se cimentaram.
E os "vinte" viraram dez,
oito...seis...dois...
A roda girou, girou,
e ao início voltou...
Agora vendo estas fotos,
(como estamos diferentes...)
lembramos os ausentes,
sorrimos...
e aos olhos mentimos...
Aos que saíram,
a quem qualidades por certo viram,
a pouco e pouco se afastam,
novos grupos se formam,
novos conceitos se moldam.
Aos que ficaram,
no marasmo se atolaram...
no bem querer, bem fazer,
uma derroma criaram,
páginas tristes a escrever...
Livro de lamentos,
palavras duras, com dor ,
frases curtas, a sofrer,
página a página a correr
que a vida voou sem cor
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FLÔR DE MAIO
Te encontrei só, carente,
num qualquer jardim...
Trocamos palavras,
sorrisos...
Te encostei meu ombro,
Fiz teu tempo o meu tempo,
estive sempre presente
mesmo sabendo-te ausente,
dei-te muito de mim...
Lentamente foste crescendo,
desabrochando,
aqui e além salpicando
de cor ao teu redor...
E a flor de Maio
se tornou flor de Janeiro a Dezembro
lançando perfume,
invejas, azedume,
se tornou Mulher,
um doce apetecível
algo irresistível.
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SOFRIMENTO
Tudo me acontece...
Os anos vão passando,e,
no dia a dia,
estas dores nascendo em mim,
vão me lembrando
que o caminho não tem retrocesso,
que os anos vão passando,
e ficam as lembranças ...
É um penoso arrastar para o fim...
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FASCINAÇÃO
Não posso dizer teu nome
nem o que sinto por ti...
Não posso te olhar "olhos nos olhos"
nem deixar que vejas meu coração...
E ao passares por mim,
finjo não te ver,
mas sigo teu rasto perfumado
e, encantado,
sinto-me renascer...
És voz meiga, doce,
rouca talvez,
mas que parece melodia
num ouvido carente.
És fascinação,
és loucura aparente
num corpo inocente...
Nome de flor ,
Pronuncio de cor
Augúrio de dor ...
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VIAGENS NA MINHA TERRA
Esta semana tem sido um corrupio em deslocações... Confesso que a profissão de motorista nunca me seduziu, e também confesso que gosto mais do trabalho de gabinete.
Mas como era necessário deslocação diária até a Bairrada, não declinei o convite.
Reconheço que é bastante cansativo fazer viagens de 200 Km (ida e volta) com pequena paragem para auditoria e ainda por cima sozinho.
Confeço mais uma vez que não me seduzem estas tarefas.
Amanhã e sexta (de manhã), mais auditorias na própria casa, e de tarde novamente até Bairrada. Ufa, espero que chegue rápido o fim de semana
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O QUE FICOU POR DIZER??
Foram palavras e palavras
que não te disse
foram páginas e páginas
que te escrevi...
Junta tudo...
adivinha o que ficou por dizer.
Numa palavra, numa frase,
diz-me o que aconteceu.
Diz-me que caminhos trilhamos
e que eu não previ.
Diz-me que destino nos traçaram
e o fim que nos espera...
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SOLIDÃO (??)
Ter gente em casa, não quer dizer que a casa tem gente, ou de outra forma, os ruídos que nos chegam aos ouvidos podem ser melodias para outros.
Tudo isto para dizer que muita gente em nosso redor, não é sinal de companhia, quando muito é a oportunidade para nos isolarmos, sentir o que "bate" bem dentro de nós, fazer uma pausa no "ruído" diário.
Podem dizer que é o caminho para a solidão...
Podem dizer que o isolamento não leva a lado nenhum...
Quem já experimentou no silêncio do quarto, altas horas da madrugada, "elevar" o pensamento bem alto, seja em oração, seja em algo que se pretenda fazer no dia seguinte, verá como é reconfortante ouvirmo-nos a nós próprios, e ao mesmo tempo analisarmos o que tem sido o nosso percurso.
Estou certo que ao adoptarmos aquela introspecção, todas as atitudes serão tomadas com outra serenidade, e mesmo os assuntos mais controversos serão fáceis de linear.
Mas se quiserem experimentar "ouvir o silêncio", tentem se entranhar no monte mais isolado, onde as árvores e os pássaros são a companhia, e sentirão "melodias" jamais ouvidas.
Irão sentir arrepios na pele, vontade de rir, chorar, e aparentemente não haverá motivos para tal... Mas "ouvir o silêncio" pode trazer-nos experiências e emoções jamais sentidas.
Experimentem.....
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1º PASSEIO DOS " 8 MAGNÍFICOS "
Alguém propôs um nome pomposo para o grupo: " 8 MAGNIFICOS ", que por sinal nem é único. Confesso que gostava mais do nome anterior (quando éramos apenas 4 sócios) e que tinha por graça (sem ofensas para ninguem) os " 4 CARALHOS ".
Pois bem, pela primeira vez resolveu o grupo por unanimidade, dar um passeio com as " sobras " dos registos e eventuais prémios do euromilhões, até Vila Real.
Confesso que gostei de lá ir novamente, e apesar de o tempo não ser tão primaveril como se pensava, também não se portou mal.
Também é verdade que ir á boleia permite-nos ter outra ideia da viagem, que foi o que aconteceu.
Mas sobre Vila Real, gostei muito do rodízio no restaurante "Mateus", sem dúvida bem servido, e também bem acompanhado com o tinto Vila Régia (o Planalto como entrada também estava muito bom). Não esqueceremos também a gentileza do sócio que na véspera esteve de parabéns e que nos quis honrar com uma (só uma..) garrafa de champanhe (mesmo champanhe)
Como o tempo estava a portar-se bem (15 de Março não chovia), resolveu o grupo conhecer o Solar de Mateus. Penso que também foi unánime a admiração do Solar assim como dos seus belos jardins muito bem tratados.
Digam lá, não é um luxo?
Também foi interessante a cicerone que nos acompanhou na visita. Apesar de arranhar a "estrangeiro", tinha muita segurança nas informações que nos ía dando, assim como os relatos pitorecos de boatos e crenças que a história e as pessoas vão fazendo.
Também ali fiquei a saber a história de um famoso vinho Rosé que segundo a cicerone a receita desse vinho foi cedida pelo Conde de Vila Real a determinado empresário. Ora para nosso espanto, o tal vinho Rosé afinal tem receita o que a ser verdade poderá um dia ser copiado(??) - mas não, é mais um dos boatos...Um vinho não pode ter receita, quando muito obedece a determinados parãmetros que se criaram para esse vinho, e se for de colheita, então a mãe natureza também se encarregará de lhe dar algumas nuances.
Posto isto, só posso esperar por um novo passeio que se possível, mantenha a alegria e o convívio que se verificou em V.Real (no próximo levar máquina fotográfica digital, se possível com tripé)
NB: para que conste, as fotos devem-se ao nosso secretário, que como sempre, anda prevenido.