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O PSD E OS CANDIDATOS

Quarta-feira, 28.05.08

 

 

Acabei de ouvir na SIC Notícias, o 2º debate dos candidatos á presidência do PSD. Sendo eu um simples adepto daquele partido (portanto sem direito a voto), sinto que também deva ter opinião sobre estes candidatos

 

Na minha opinião, foi um bater no mesmo, isto é, o que ouvimos já tinha sido dito noutros momentos. Todos nós temos ideia de quem é Manuela F. Leite ou Pedro S. Lopes. Não saberemos tanto sobre Patinha Antão  ou Passos Coelho, e no entanto parece-me mais credível qualquer um destes.

 

Uns dizem que podem e devem baixar alguns impostos, outros que não é esse o caminho. Ou que se deve combater a invasão fiscal (felizmente que isso tem sido feito pelo PS). Enfim, uns mais optimistas e outros mais realistas.

 

Reconheço que tenho alguma admiração pelo P.Coelho e vejo esforço honesto no P.Antão. Já nos outros 2 candidatos, não consigo ver M.F.Leite ou P.Lopes a dirigir o partido e muito menos como candidatos a 1º ministro (quem não se lembra da ministra das finanças ou educação, e também do 1º ministro despedido)

 

Que pena tenho eu não ver neste partido um " Francisco Louçá ", aguerrido, consistente, bem preparado...

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:08

O Nosso Grito do Ipiranga

Quarta-feira, 28.05.08

"Do Grito do Ipiranga ao Grito dos Excluídos

por Elisabeth Carvalho (extraído da Internet)


 

A independência do Brasil surgiu como um conselho que o pai dá ao filho, no dia 7 de Setembro de 1822. O rei João VI, saindo a contragosto da opulenta e alegre sede tropical do império português, que treze anos antes fora transferida para o Rio de Janeiro, fora de alcance das tropas napoleónicas, murmurou ao ouvido de Pedro, seu jovem herdeiro que deixava no Rio: «Se um dia o Brasil tiver de separar-se de Portugal, cinge tua cabeça com a coroa, antes que um qualquer aventureiro se apodere dele».

O príncipe regente seguiu à risca o conselho paterno, logo no ano seguinte, graças a uma acção que passou à posteridade com o nome de «Grito do Ipiranga». Na margem duma ribeira do estado de São Paulo onde ia passando com seu séquito, influenciado por alguns conselheiros patriotas e disposto a revoltar-se contra as ordens da corte, que exigiam o seu regresso a Portugal, Pedro desembainhou a espada e fez ressoar na estrada deserta o grito de «independência ou morte», selando um novo destino político para o Brasil. Desse modo, sem povo, sem batalha e sem glória, apoderou-se da coroa e tornou-se Pedro I, o primeiro monarca dum período imperial que, nas suas grandes linhas, manteve as mesmas características que o período colonial, marcado pelo trabalho escravo, pela monocultura e pelos latifúndios, tal como manteve intactos os privilégios da aristocracia local"

 

Pois é, muitas vezes falamos no Grito do Ipiranga, e não sabemos exactamente como se fez história na altura.

E sendo assim, como seria bom se qualquer um de nós na sua vida e rodeado dos seus pares, também lançasse o seu grito do Ipiranga, se revoltasse contra o "status quo", contra a indiferença, contra a repressão escamoteada.

Mas seremos nós suficientemente corajosos para um a um formar a multidão, o povo na sua genuidade, e num acto de rebeldia mostrar a sua revolta, a sua decisão de mudança?

E tudo isto pode (deve) acontecer quer na sociedade civil, nas empresas, onde nos sintamos reprimidos. E repressão não é só levar com o bastão, com a carga policial, mas também com a opressão de quem manda sobre os impotentes, sobre quem se vale do seu status para de uma forma ou outra subjugar outrem.

Cada vez me convenço mais que a vida é lutar pelo aquilo que acreditamos, é defender os nossos interesses, e não apenas o inspirar e respirar dos menos audazes.

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:50