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PROCURANDO PAZ

Segunda-feira, 25.08.08

 

 

                                           (da Net)

 

Por entre entre arbustos e penedos

na escuridão agreste e fria,

apenas a lua me alumia

e me afasta destes medos

 

Medos sórdidos

rudes e mórbidos,

medos do que vem, ou há-de vir,

sombras do além, a sorrir.

 

Lua não te escondas,

não me deixes só,

de mim tem dó,

vê os vultos em rondas,

me perseguem,

esperam o momento certo

para me levarem,

para me crucificarem,

para me esventrarem,

para retirarem do peito aberto

o que há de melhor em mim,

Desejo de viver, amor sem fim...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:37

ROSA DE SEDA

Segunda-feira, 25.08.08

 

                                                    (da Net)

 

Ainda és uma flor,

em que as cores ficaram suaves,

pétalas macias,

paraíso maior,

alimento das aves,

que se guerreiam pelas crias...

 

És flor no meu jardim,

que eu não sei cuidar,

que não "rego" para te vingar,

que não sei puxar para mim,

És uma flor em criação,

rebentos crescendo em vão.

 

Ainda és uma flor,

caule macio,

esguio,

sem picos ou sinais de dor,

flor que tanto aprecio

e me seduz, com amor.

 

És flor no meu jardim,

que eu vou cuidar,

cada pétala beijar,

te tornar eterna, sem fim...

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:53