IN OUT YOU

                               (da Net)

Os tempos que correm, exceptuando o sol que ainda teima em brilhar, nos parecem cinzentos, carregados de preocupações, tudo parece correr ao contrário.

E no entanto, como que caindo do Céu, nos aparece alguém (quem??), que através da escrita nos faz rir, nos faz pensar em tudo menos no dia a dia. São os posts alegres, sem pretensões, diria mesmo, atrevidos, mas que provocam boa disposição e vontade de comentar.

Quando assim é, que poderemos dizer, senão dar força para continuar, para não mudar nunca (oxalá consiga), e que seus amigos a saibam preservar.

Por mim, fico Feliz por ter alguém assim como Amiga.

Obrigada gatinha

Todos nós gostamos de jardins, e quem não tem espaço ou disponibilidade para tal, sempre terá em sua casa vasos com plantas, ou mesma a sua flor preferida (ainda que artificial), ou mesmo uma jarra com flores.

Ninguém é insensível á beleza de uma planta, de um relvado bem aparado, de um conjunto bem harmonioso e aprazível.

                          (V.Real - Palác Mateus)

No entanto, outros "jardins" se nos deparam no dia a dia, "flores" em movimento, umas vezes lento, outras vezes em correria suave, quase baloiçando....E nesse movimento, sente-se a fragrância que fica no ar, e, sem querer, somos levados a acompanhar esse odor.

O "jardim e as flores" de que falo, não são de envasar, ficar presas á terra, murchar em qualquer canto, mas antes são "orquídeas esvoaçando" pelas ruas de nossas cidades ou em qualquer corredor lá na empresa.  E são estas "orquídeas" ou qualquer outra "flor", que nos dão ãnimo para o dia começar bem, com um sorriso malandro atrás da orelha, com uma pontinha de inveja de ainda que por momentos, não podermos pegar, cheirar...huuum.

Assim sendo, só temos mesmo é de acarinhar os nossos "jardins proibidos"

Num dia estamos bem, nos divertimos

para logo a seguir, sem sentirmos

na cama caímos, impotentes

da família carentes,

sem desejos para mais nada...

E aqui vemos os Amigos,

os familiares, mesmo os mais fugidos

nos ligando,

indagando,

do nosso real estar

É bom ter saúde, bem estar,

mas é tão bom nos sentirmos abraçar

por tanta e tanta gente,

gente diferente (alguma ausente),

que não conheço (um dia vou conhecer?)

e só por isso, sim, só por isso,

"quero" mais um resfriado,

se preciso danço na chuva,

na noite fria, me deito molhado,

para acordar "doente",

e olhar em volta...já não sou carente...

                                            (da Net)

Estes últimos dias, e na verdade outros tantos como estes, fazem-nos pensar, alertam-nos para situações que no dia a dia quase nem damos por elas.

Assim, quando nos sentimos mais deprimidos, quando precisamos de apoio por estarmos doentes, é a mesma porta de sempre que se abre, são as mesmas mãos de sempre que nos amparam, é a mesma boca de sempre que pergunta se nos sentimos melhor...

Infelizmente nossos lábios nem sempre conseguem pronunciar a palavra "Obrigado", nem sempre conseguem transmitir um sorriso de gratidão.

Por vezes nossas vidas se cruzam com outras vidas, e aí nossos caminhos saem do seu percurso normal, quantas vezes caminhos sem volta. Muitas das vezes esses caminhos têm um final feliz. Mas para se saber o resultado final, temos de passar por lá, viver lado a lado em cada instante, e num momento de reflexão, pesar os prós e contras da decisão tomada. Só que muitas vezes já não adianta reflectir em nada. A decisão foi errada...

Podemos viver de duas formas: insensíveis á beleza, aos carinhos e aos devaneios de uma sociedade mundana, ou coração aberto á beleza e tudo o que é chamamento de uma mulher...

O resultado só pode ser um...A escolha tem de ser só uma...

Temos de ter consciência de que o tempo não volta para trás...Os corpos franzinos, esbeltos até que já fomos, se modificaram, dão-nos conta dos anos que acarretam, das vicissitudes passadas.

A imagem que agora se nos oferece, meiga, dócil, carente, não é mais do que um projecto sem futuro, que também ele será traído pelo tempo...

                                      (da Net)

As gripes não aparecem só aos outros, por isso estou eu aqui todo atafulhado de roupa e com bebidas quentinhas de vez em quando.

A viagem ao Douro correu muito bem, e todos os que decidimos ir (7 num monovolume), adoraram e fizeram questão de repetirmos este género de passeios. Para quem não sabe, o grupinho é composto de 8 homens que têm por meta ficaram milionários. Por isso foi criada uma sociedade em que o secretário eleito todos os anos, tem o trabalho de registar o euromilhões todas as semanas. Para além disso, é sua função mensalmente mostrar as contas aos restantes sócios. Este tipo de viagens tem a ver com o que sobra das cotas dos sócios.

O sócio que não pôde ir deve estar a roer-se de inveja...

Mas voltando á gripe, penso que toda a gente gosta de em viagem abrir um pouco a janela para apanhar o ar fresquinho....Mas o mal vem a caminho...e cá estou eu de molho...

O chato da questão, é que tive de faltar dois dias ao emprego. Ontem ainda peguei ao trabalho, mas ás 9 h já estava de saída tais as tremuras e espirros que não paravam mais.

Já várias vezes tenho ido em passeio até a Régua, mas nunca tinha entrado nas quintas da empresa.

Hoje, em passeio de amigos, resolvemos ir até uma delas próximo do Pinhão. É certo que não acompanhamos a apanha das uvas, e portanto só seguimos o processo desde que chegam as uvas á adega, passando pela prensagem, pelos lagares, fermentação, etc

É um trabalho que não imaginamos existir sempre que á mesa despejamos o vinho nos copos. Mas é um trabalho duro...

Mas deixemos o trabalho e admiremos a paisagem envolvente. Espectacular...Quem se lembrou de elevar o Douro vinhateiro a Património Mundial, sabia o que estava a fazer. Realmente esta paisagem é digna de ser vista.

Para quem ainda não veio admirar esta paisagem, não sabe o que está a perder, no entanto se quiser também acompanhar as vindimas, se calhar é melhor guardar para o ano, porque já estão na reta final.

Penso que não passo um dia sem me sentar aqui, de frente para o computador. E mesmo as várias horas na empresa, que me obrigam a estar de frente para o ecrã, me retiram esta necessidade de me ligar a toda a gente.

Á álguns anos, escrevia tudo o que me vinha á cabeça, em sebentas da escola, e como eu guardava religiosamente essa sebenta de meus irmãos, não fossem eles descobrir o que era só meu

Confesso que a escrita em forma de poesia me prendia muito mais, e então lia vários autores portugueses. Que me lembre, não faltava Florbela Espanca, Cesário Verde, Sophia de Mello Breyner Andresen e tantos outros.

 Aqui, virado para a máquina, estou ligado ao mundo. São os e-mails que recebemos e respondemos, são os blogs que retratam um pouco de nós, é a leitura diversificada  e uma fonte de informação ( e porque não de desinformação?)

Mas tudo isto são mudanças que há uns anos seriam inimagináveis, mas que vieram de alguma forma revolucionar o nosso mundo, e mais particularmente o meu pequeno mundo.

Por este computador, também os amigos que acabamos por "conhecer", as novas amizades para a vida, a esperança em dias melhores...