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Dias de Inverno e o Mar

Domingo, 30.11.08

                   

                              (da Net)

 

Inconsoláveis dias de Inverno...

 

Só Sol e vento no caminhar pelo areal...

Ninguém nos acompanha, só o  mar...

E num rochedo fitando o horizonte,

imagino os pescadores em luta desigual.

 

 

Como é imensa a luta do homem e tão irreal,

Vidas "oferecidas" para navegar,

Noites perdidas, redes a puxar,

e no final, em que o cansaço já é "mortal",

restam alguns cabazes, no desespero geral...

 

Triste vida a de pescador,

Triste vida a de um sonhador,

que julgou ser maior, do mar ser senhor,

nas ondas altas não esmoreceu,

mas se afundou, e em seus "braços adormeceu"...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:05

Domingo de Inverno

Domingo, 30.11.08

 

 

                                       (da Net)

Domingo de inverno,  chuvoso e frio,

dia triste, momento sombrio,

os pensamentos vão vagueando

aqui e além, nada realçando...

 

Nas páginas da internet, companheira assumida,

o equilíbrio, a paz , a amizade divertida,

um mundo de opiniões,

mundos ocultos, fadas ou vilões...

 

Domingo de inverno,

momento de introspecção,

procura de um sentido para a vida...

Encontrar em algo (??) a razão,

a direcção bem definida,

numa estrela ou num trovão,

num raio em qualquer direcção,

a "estrada" com saída...

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:15

VIDA

Sábado, 29.11.08

        

                        (da Net)

Vida,

Que tanto prezo,

ar que respiro,

a que tanto me apego...

E a cada suspiro,

um alivio...

Mas neste martírio

de ao me deitar,

ou ao acordar,

tantos gritos,

tantos momentos de dor,

por olhar em redor

e tanta dor, tanto sofrer,

e eu pergunto Meu Deus,

Porquê tanto perder

nos filhos teus?

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:40

NUM POEMA...

Sábado, 29.11.08

 

 

Queria escrever,

e num só poema,

em frases curtas dizer

o que penso, qual o tema

que me faz viver,

a ordem das  coisas...

 

A minha ordem das coisas...

onde  o amor entra,

e tudo á sua volta se centra...

Onde eu não existo,

porque quem sofre por querer,

ou é louco ou nisso tem prazer...

 

Na minha inexistência (virtual)

ninguém vê meu sofrer,

meu coração dorido, do mal

que procurei, por querer,

onde via luz, felicidade,

tudo se apagou...oh ingenuidade...

 

Queria escrever,

e num só poema,

numa palavra dizer,

Amar é SOFRER..........

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:39

VENHA MAIS UM

Sábado, 29.11.08

 

Pensei que a festa fosse diferente

ou em algum momento a tristeza aparecesse,

Que a melancolia que eu queria ausente,

viesse, e no apagar das velas dissesse "Presente"...

 

Mas não, no calor da ocasião, o sorriso,

a indiferença por mais um dia passado,

e no entanto, o motivo festejado

está presente, entra...sem aviso...

 

Foram cinquenta, venham outros tantos,

anos que eu não os contei....ou vi passar,

mas vejo obra feita, tanto para lembrar,

Emoções, felicidade, sorrisos ou prantos...

 

Venha mais um, um de cada vez,

(e meus pais que os contem), com saúde,

e quando eu chegar á idade deles (setenta),

me sinta bem, com lucidez,

ainda que de feitio a piorar (alguém aguenta?)

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 12:02

PÁGINA PASSADA

Terça-feira, 25.11.08

 

 

                     (da Net)

Virei a página do meu desassossego,

e, de coração aberto, mente aberta,

vi o que não via, sorrisos sem apego,

amizades que o tempo desperta

 

Amizades para a vida, desinteressadas,

que eu não "via" com estes olhos "tapados"...

E eu me pergunto se os "fados" passados

valeram a pena, se as horas desencontradas

não seriam horas marcadas

de encontro a um destino...destino falhado...

 

Virei a página do meu desassossego,

e no meu canto, local predilecto,

junto as "peças", nalgumas  sinto afecto,

noutras a indiferença, "ilusões" sem apego...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:33

O PRINCIPIO DE TUDO

Domingo, 23.11.08

 

 

 

 

                 

                                           (da Net)

Parto em busca do nada, sendo o nada, Tudo.

Abro meu coração, minha mente

e mesmo não Te vendo, Estás presente...

Olho á minha volta, em cada árvore, em cada flor,

em cada pessoa, em cada sorriso ou dor,

Tu estás ali, És  o principio de tudo...

 

Sigo estrada fora, e na planície o trigo rodopia,

qual momento alegre, esperando a magia,

a hora da apanha, criação divina...

No ar, os pássaros esvoaçando

esperando seu tempo, cantarolando

como que agradecendo a oferta...

 

E a flor mais silvestre se abre para Ti,

de mil cores se veste e sorri...

As árvores crescem, crescem,

de folhas mil se vestem,

e seus frutos de aromas mil,

Te oferecem, e agradecem...

 

Em cada Igreja, ou Templo menor,

as pessoas agradecem a dádiva, o amor,

Te pedem ajuda, protecção,

Se humilham, Te pedem perdão.

Sentem que Estás ali, presente,

mesmo parecendo ausente...

 

Também eu Te peço perdão...

Sim, eu sei, meu caminho errante

me faz ausente, e mereço Teu sermão,

Teu reparo, ainda que doravante

eu prometa mudar (como tantas vezes prometi)

me ajuda...mesmo se menti....

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:50

ENCRUZILHADAS

Sábado, 22.11.08

   

                                 (da Net)

Não sei a razão

ou será maldição?

faço juras, promessas,

e tudo sai ás avessas...

 

Tento seguir o caminho,

sem desvios, ou paragem,

seguir meu rumo,

alcançar na "viagem",

o pleno, a felicidade,

a paz ainda que pela metade,

mas não chego ao fim...

 

Mil encruzilhadas aparecem,

mil aventuras se apresentam,

e num fechar de olhos,

os planos se esquecem,

meus sonhos se apoquentam,

e tudo começa de novo...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:43

NATAL VS FIM DE SEMANA

Sexta-feira, 21.11.08

 

                     

                                                       (da Net)

Hoje fui até baixa do Porto. Nesta época todas as ruas  são diferentes (as iluminações fazem-nas diferentes).

Do Metro vejo a marginal do lado de Gaia, e também ela está "trajada" a rigor.

Um destes fim de semana, largo tudo, e pelas 16 horas prometo sair de casa, passear pelas ruas, admirar as montras das casas comerciais, olhar mais uma vez a iluminação pública.

Mais uma vez quero voltar aos tempos de infância, e viver esta magia  como se fosse a primeira vez. Pena tenho eu de já conhecer a história do Pai Natal, e de não poder participar também no sonho, que é das crianças esperarem receber as Prendas de Natal.

O Natal é sem dúvida uma época consumista, materialista, mas é também uma época de generosidade, de lembranças, de rituais familiares e religiosos, que nos fazem ter este mês bem no coração.

 

E como diria no fim de uma redacção na primária: "Eu gosto muito do Natal"

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:22

ESTRELA MAIOR

Quinta-feira, 20.11.08

 

Olho o céu e te procuro nas estrelas.

Tu és a Estrela Maior (te escondes no meio delas)...

Foges de mim,

te escondes de mim,

e, triste, me quedo no silêncio,

tapo meu rosto nesse silêncio,

elejo meu amigo esse silêncio...

 

És a Estrela Maior,

e tua luz nos ofusca

com teu brilho e esplendor.

Tento em ti lançar sementes de paixão,

e no vai e vem do vento com furor,

te envio os genes para  fecundação...

 

És a Estrela Maior,

desassossego, vírus de dor,

malícia permanente e escondida,

"embrião de morte" em casa proibida....

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:27


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