IN OUT YOU

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Escondes teus olhos dos meus,

mas consigo ver,

porque choras tu??

quem te faz  sofrer?

quem ousou te fazer mal,

se te ver chorar eu não consigo?

Encosta teu rosto ao meu,

segreda-me teus sentimentos,

ouve o bater de meu coração,

também ele chora de emoção...

O vento ouviu seus lamentos,

e te trouxe até aqui...

Sempre foste a flor mais bela

que eu não soube colher,

ou teu perfume cheirar...

Tua fragrância ficava no ar,

e só em sonhos, ao adormecer,

eu a "inspirava", e era só para mim...

Encosta teu rosto ao meu,

sente em cada lábio

este amor ardente, este querer,

sente meu corpo que será teu,

e em cada minuto de prazer,

tudo esquecemos, só tu e eu...

Escondes teus olhos dos meus,

mas consigo ver,

porque choras tu?

quem te faz  sofrer?

quem ousou te fazer mal,

se te ver chorar eu não consigo?

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Meus olhos te viram,  e te admiraram,

corpo franzino, de menina, perfeito,

e  no tempo, outros dons desabrocharam,

e a amizade nasceu, qual "amigo do peito"...

Ainda hoje lembro conversas de ocasião...

Família, as tuas férias, mil fotografias,

e nesses pequenos momentos, a sensação

de tua pureza, mente sá, sem picardias...

E assim, em cada dia possa eu ver

num rosto belo, um sincero sorriso,

desprendimento, alegria de viver...

Sim, te admiro e meu coração vai recordar

quando daqui partir, (viver é preciso),

que foi bom te conhecer, e te admirar.

A minha querida Amiga Marta http://quasequarenta.blogs.sapo.pt/ resolveu desafiar-me e eu vou responder, não sem antes enunciar outros 6 blogs que também quero desafiar...  (não são obrigados a fazê-lo)

http://k3f3w3f8.blogs.sapo.pt/ (Ana)

http://gatinhaperdida.blogs.sapo.pt/ (Inês)

http://amadordoverso.blogs.sapo.pt/ (Emanuel)

http://sinfonia.blogs.sapo.pt/ (Clara)

http://oneloveonelive.blogs.sapo.pt/ (Carine)

http://mysoulreloaded.blogs.sapo.pt/ (Maria)

E as minhas características, só minhas, são:

1 - Sou muito romântico (apesar dos meus 51 anos)

2 - Sou muito perfeccionista no que faço (mesmo miudinho). O que estiver a ser feito, tem de ser bem feito...

3 -  Sou muito sociável e comunicar com alguém, é para mim uma necessidade

4 - Amigos, são para toda a vida

5 - "visto a camisola" pela empresa onde trabalho

6 - Confio (demasiado) nas pessoas... 

                  (E tudo o que disse é verdade)

   (texto de ficção)

Sinto um enorme vazio em todo o meu ser,

e  pergunto ao mais intimo de mim,

a razão, o motivo deste enfraquecer,

este silêncio interior sem fim...

O tempo não apagou a dor,

nem tua imagem...doce enlouquecer...

E eu chamo por ti...

My love, my love,

tu fazes parte de mim,

és pedaço de mim...

my love, my love....

Pode o mundo acabar,

o sol, as estrelas, nada brilhar

que tua luz, meu eterno guia,

me levarão até ti,

ainda que em pensamento,

nada mais para companhia,

só eu, só....de amor sedento...

E eu chamo por ti...

My love, my love,

tu fazes parte de mim,

my love.... és pedaço de mim...

my love, my love....

E eu chamo por ti...

My love, my love,

tu fazes parte de mim,

my love....  és pedaço de mim...

my love, my love....

My love, my love,

és pedaço de mim...

my love, my love, my love....

A manhã acordou fria e prometedora...

Lá fora, o dia vai clareando

por entre árvores e "castelos" de cimento,

que o sol a custo vai embelezando...

Abro a janela e o ar fresco do momento

me arrepia, e ao mesmo tempo me faz bem...

E este instante, que encerra alguma poesia,

é como uma gota de água em tarde quente,

nada nos faz mais ausente,

nada mais transporta nossos sentidos ...

Sinto que estou bem com a natureza,

e o sol me brinda com sua luz....

Por entre estas paredes, quais passos perdidos,

não sei se saia, ou fique admirando esta beleza...

E da janela de meu quarto,

que teimo em abrir de par em par,

cruzo meus braços, desligo meu olhar,

e sim, agora tenho a certeza,

minha vida está aqui, momento conciso,

neste meu doce e belo Paraíso...

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Olho o céu, o firmamento,

e estás lá, brilhando,

tua luz cintilando

parece dizer algo

que não consigo "ler"...

(Talvez queiras dizer

o que não quero ouvir)...

Se és a minha estrela

e tens de me seguir,

implora aos céus,

se for preciso ao teu "deus"

para me dar "luz"...

E se eu for tua cruz,

tem dó de mim...

Mas se fores a estrela da sorte,

e a sorte vem a caminho,

segreda-me ao ouvido, baixinho,

não vá alguém ouvir....

Olha, a madrugada já aí vem,

e com ela vais partir...

Virás amanhã ou a seguir??

És a minha estrela no além,

que vou continuar a olhar

noite após noite, confiar,

apesar do teu cintilar...

Fito os olhos no horizonte e tudo é perfeito...

O sol, o azul do céu, este imenso mar,

esta brisa amena que nos parece acariciar...

E eu quero sorrir para a vida,

como que agradecendo este respirar,

momentos únicos em tarde perdida...

Entrego-me ao calor do sol,

fecho os olhos e minha mente "voa"...

Os sonhos se atropelam no rol

de tantos e tantos por cumprir,

mas a hora é de fazer de conta, fingir...

O momento é de entrega total...

E as aves perto esvoaçando,

talvez no seu querer nidificar,

não me apoquentam com seu chilrear,

antes  elevam meu embalar

nesta tarde de sol, tarde de primavera,

tarde de sonhos, de quimera...

São horas mortas, de sossego,

horas de paz, horas de enlevo,

que me fazem partir para o amanhã,

para mais um dia, e outro dia,

num ritual demasiado certo

quando a vida tem um porto incerto...

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(texto de ficção)

Disseste -me Adeus,

e meus olhos te seguiram até te perder,

rasos de água, num surdo sofrer

te viram partir, para bem longe,

para nunca mais te ver...

E hoje, na lembrança,

o teu rosto de despedida,

rosto sereno, sem ponta de ferida,

contrário ao rosto meu

enrugado na pele sofrida...

Disseste-me Adeus,

e no meu silêncio disse até sempre...

Tu és Amor presente

em cada carta, em cada objecto teu...

Tu és o meu Amor ausente...

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 (texto de ficção)

Parto estrada fora

sem nada do passado...

Tudo  o que tinha (e o que não tinha),

nos resquícios da memória ficou fechado.

Histórias que vivi,

outras que inventei,

amores eternos que jurei,

para trás tudo deixei.

Parto estrada fora

sem remorsos, sem paixões,

na vida foram tantas as ocasiões

que ganhei, ou perdi na hora...

De tudo me livrei, me despi,

e assim sigo meu caminho.

Talvez tarde descobri

que o muito que vivi,

não foi bom, não foi mau,

apenas uma peregrinação,

na vida alguma emoção...

Mas para trás olhando,

fica a certeza da decisão...

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A vida passa num ápice...

Acordamos, vemos luz,

e num gole de um cálice,

os olhos se fecham,

e partem debaixo de uma cruz...

Tudo é fugaz no tempo,

porque o tempo é vazio,

é ar, chuva, sol ou vento

que ninguém pode prender...

E assim é, livre como um rio.

Planos para quê, para quem???

Ontem se foi, quem sabe amanhã...

O futuro é aqui, não além...

Para quê sonhar

se fico só, ou se o amor virá??