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UM DIA CINZENTO

Domingo, 08.02.09

 

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E mais um dia cinzento nesta vida,

vida também cinzenta, na cor,

no percurso, que se previa colorida,

e ser mais um canteiro sem flor...

 

Quanta saudade do mar sem fim,

do areal que percorria a passo,

dos sonhos que brotavam de mim,

do meu adormecer em teu regaço...

 

Saudades do tempo sem hora,

das tardes longas e o sol a pôr,

das caminhadas pela noite fora,

noites de verão, noites de amor...

 

Eu sei que o Sol sorrirá enfim,

horas de paz, horas de sossego,

queira meu espírito esperar assim

pela Tua Luz, pelo Teu aconchego...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:51