IN OUT YOU

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Foi mais um sonho...talvez pesadelo

Eu no sonho corria, cada vez mais veloz

Procurando o Sol, o astro mais belo

Chamava, gritava, e o eco de minha voz

Surgia da montanha...onde o sol dormia

Perdoa-me sol...se não te visse...morria...

Sábado - 4/Julho

O dia amanheceu radioso e os raios de sol, parecem transmitir-nos energia, vontades até aí escondidas...Lá fora o jardim "olha " para mim e sinto-o triste, como que abandonado...é nestes momentos que algo em mim renasce e me impele para a "luta"...."Mangas arregaçadas, máquina de cortar relva, tesoura, vassoura de jardim, penso que está tudo, e lá vou eu". No final, o gosto de olhar para trás e ver obra feita...o cheiro no ar da relva cortada, a beleza de um recantozinho só meu...

E assim se passaram umas horas do meu sábado normalmente dia de descanso. Mas como diz o refrão "quem faz por gosto não cansa".

À noite, a ida já programada até a Afurada, centro piscatório de Gaia, que celebra todos os anos com pompa e circunstância o S.Pedro. Ruas como sempre bem iluminadas, as pessoas frente ás suas portas rodeadas de família em mesas enormes, os grelhados nas ruas, as músicas no ar de tantos e tantos palcos de diversão. Já passava das zero horas quando veio o tão apreciado fogo de artificio. Mais uma vez bonito de se ver, com ênfase na parte final.

Domingo - 5/Julho

Amanhecer triste, cinzento, com chuva miudinha a acompanhar. É um daqueles dias, que não apetece fazer nada, e até a TV parece incomodar...

Mas a vida continua (faça sol, faça chuva) e a voltinha do costume pela beira mar faz-se à mesma, ainda que com uma brisa algo desagradável.

Mas pergunto a mim mesmo se é este o tipo de vida que sonhei, se é este tipo de vida que me faz feliz, se não caí na rotina do dia a dia e esqueci do jogo da aventura...

Muitos acharão que falamos de barriga cheia, de sem vergonha para os que nada têm, de contentes....

Eu... prefiro não dizer nada....