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LAÇOS DE TERNURA

Segunda-feira, 27.07.09

 

 

 

 

https://1.bp.blogspot.com/_u_0LIvgsgRc/SI0KrPCLCXI/AAAAAAAAATw/WV7JL8gcmsM/s400/Pais%2Be%2BFilhos.JPG

 

 

Em cada um de nós,

em cada pensamento,

a lembrança, boa ou má,

a imagem de qualquer momento,

que vamos guardar no tempo

do que fomos, e de quem nos criou...

 

Brincadeiras de criança,

lembranças da infância,

num olhar a esperança,

num sonho, o desejo de ir mais longe...

E a nosso lado, sempre, a perseverança,

o sacrifício, o querer em forma de Pais...

 

E são tantos os momentos a recordar,

que num corrupio tudo voa no pensamento,

e  sem querer uma lágrima nos atraiçoa,

como que a lembrar a falta de agradecimento,

a falta de um carinho, de tempo,

para quem tanto tempo nos deu sem nada pedir...

 

E em cada queixume, em cada dor,

sinto-me frágil por nada poder fazer,

(como queria que tudo passasse com meu amor)...

Sinto-me frágil, impotente, sofredor...

Mas quem fez bem, não devia sofrer

e deveria ser feliz, sendo feliz  a viver...

 

Os anos passam (o espelho não engana),

e sentimo-nos no dia a dia mais cansados,

como se o andar dos anos nos curvasse,

como sentíssemos a vida a delapidar-se

de todos os bens, de todas as riquezas,

mesmo daquelas que não queremos deixar...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:05