Tarde quente num tempo já passado,
as folhas de cansadas, uma a uma
vão caindo, esvoaçando qual pluma,
cobrindo o chão, ou em alegre bailado.
Tarde quente, anseio de transformação,
saudade da humidade em meu rosto,
rasgos terríveis no céu, forte trovão,
Outono, invernia, esquecendo o Agosto.
Meu corpo pede essa dádiva celeste,
meu Universo chora, geme de dor,
tudo seca, tudo se tornou agreste.
Meu Deus, Meu Deus, em Vós confio
em Vós me revejo, sinto laços de Amor
e vos suplico...bendizei este meu rio...
Doce, meigo, sedutor...
Linhas em harmonia...
Seu andar é sinfonia
num balançar redutor...
E desse pecado adjacente,
corpo de homem sente,
partilha mesmo dor,
de quem cala consente,
do que não faz sentido...
Olhar e sentir-se perdido...
Não, não é beleza qualquer...
É beleza vestida de mulher...
Horas tardias, em que o sol se quer pôr...
Dentro de meu casulo, com a estrada pela frente,
mil odores, cheiros de outros tempos,
e aos meus sentidos, se abrem de repente
mil emoções, rasgos de fantasia...
E é nestas recordações que se faz magia...
Dos teus cabelos soltos,
dos teus lábios de mel e lima,
de teus seios querendo subir para mim,
de sentir teu corpo pedindo meu corpo...
Horas tardias de um fim de tarde...
Prosas sentidas de coração que arde...
Cheiros profanando meu pensamento...
Emoções suspensas no tempo...
Corpo dorido...coração sofrido...sentimento perdido
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