IN OUT YOU

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Li algures o seguinte: "Nunca voltes ao lugar onde foste feliz"...

E esta frase tem em si um conselho que muitos de nós não cumprimos...gostamos, até parece que nos faz bem, mexer, lembrar esse passado, quando todos nós sabemos que não tem retorno.

Infelizmente por vezes caímos na tentação e dizemos para nós mesmos que vamos ter uma segunda oportunidade...nada mais falso...Poderemos sim, é recalcar momentos menos bons e que já se encontravam adormecidos...

Por isso..."Nunca voltes ao lugar onde foste feliz"...

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A dor chegou, gostou e por aqui ficou...

Age  como se a casa fosse sua,

instala-se, serve-se de tudo,

e no dia a dia, é difícil a sua saída.

E como se não bastasse, como não chegasse,

a dor espalha-se, parecem tentáculos,

parecem raízes sugando, manietando,

quem pouco já tem para dar...

Ah, quanta saudade dos dias de sol,

dos dias da roupa leve e curta,

das dormidas ao sol, sem qualquer dor,

sem qualquer medo do dia seguinte...

(ficção) 

Em cada mensagem tua,

em cada palavra, em cada letra,

um sinal teu, uma descoberta,

um caminho, uma porta aberta

para um destino sem fim...

E a vida nos mantém assim,

unidos no amor, separados na dor,

e por vezes gritamos ao mundo

por uma segunda oportunidade,

nem que a mentira pareça verdade...

Mas os anos vão passando

e as desilusões, ilusões rareando,

e se um dia bem no alto olhares para mim,

se meus olhos te sorrirem,

abre teus braços e deixa-me subir...

Amores eternos, dois corações num só,

gotas de sangue a lacrimejar

em dois corpos sofrendo sem dó...

Dois seres que pecaram por amar...

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Somos sonhos, pedaços de sonhos

que outros um dia sonharam...

Somos o que restou do prazer,

momentos de profundo querer,

cacos que no perfeito encaixaram...

Somos histórias para contar,

momentos de dor, de suor,

alegrias , tristezas no crescer,

imaginação, esperança no viver,

sonhando numa vida melhor...

E nós, que fomos pedaços de sonhos,

também nós queremos sonhar,

amar ou buscando prazer

num corpo lindo de mulher,

e frutos nascerão desse amar...

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Faz tempo Amor...

faz tempo que não existes em mim,

que partiste,

que sorriste,

ao dizer-me adeus...

Faz tempo Amor...

que eu já não sou quem era,

que te idolatrava,

que te amava,

como nunca amei ninguém...

Faz tempo Amor...

que deixei de me ver ao espelho,

que envelheci,

quase morri,

quando no mundo me vi só...

Faz tempo Amor,

que o tempo

era o meu tempo,

e eu era o sedutor...

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Como é lindo aqui viajar,

neste pais de terra e mar,

onde em cada vila ou aldeia,

em cada monte, cada planície,

há um mundo a descobrir,

há um povo, uma superfície,

tanto pinhal, tanto mar...

Gente que fala o que eu falo,

gente que ri chora e sofre...

É um povo que mostra calo

nas mãos do trabalho árduo...

E é este povo de que gosto tanto,

alegre, acolhedor, inocente,

que às vezes não tratam por "gente"...

Mas é lindo aqui viajar,

neste pais de terra e mar,

onde me escondo no arvoredo,

onde saio à noite sem medo,

onde passeio no imenso areal,

e o mar vem até mim...sem fazer mal...

Este é o meu Paraíso real...........

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Passeio palas ruas da cidade,

e as luzes de néon se acendem

piscam  no meu passar,

convidam, pedem para eu entrar...

São casas, palácios de beleza,

camas de prazer, falsa realeza,

e eu meio tonto, meio sem graça,

fico à porta, qual pobre da praça.

Passeio pelas ruas da cidade,

e sinto que a cidade não me diz nada...

A cidade está ferida de morte...

Só lá vai gente com pouca sorte,

gente que perdeu ao amor,

gente onde no coração tem dor...

E como eu fico triste com minha cidade...

Já não vejo luz, pessoas, verdade...

A Amiga Ana (  green.eyes ) passou-me mais um desafio que consiste em várias perguntas, e que vou  tentar responder..

As regras são:

1º Colocar o link de quem me desafiou: http://k3f3w3f8.blogs.sapo.pt/

2º Postar o selo (lindo )

http://emanuela.blogs.sapo.pt/;

http://mafalda-momentos.blogs.sapo.pt/;

http://pensamentosdaana.blogs.sapo.pt/

(Tería mais Amigos, mas a regras são estas e por certo não me vão levar a mal...)

4º Responder às seguintes perguntas:

a) Mania: ver tudo limpo e arrumado. Detesto ver coisas espalhadas pelo chão

b) Pecado capital: Ser sentimental

c) Melhor cheiro do mundo: o perfume da mulher que se ama

d) Se o dinheiro não fosse problema: deixaria de trabalhar...o mar espera-me todos os dias

e) História de infância: atirar um gato de uma altura de 7 metros (mas não morreu)

f) Habilidade como dona de casa: neste caso, dono: fazer bem a cama

g) O que não gosto de fazer em casa: estar a olhar para ontem

h) Frase preferida: Adoro teu olhar

i) Passeio para o corpo: as minhas idas à praia quase diárias

j) Passeio para a alma: fechar os olhos e sonhar

k) O que me irrita: que não façam o que eu quero

l) Frases ou palavras que uso muito: até já, obrigado

m) Palavrão mais usado: não digo palavrões

n) Vou aos arames quando: não fazem o que eu quero, ou ficou mal feito

o) Talento oculto: AMAR sem dar a perceber

p) Não importa que seja moda, eu não usaria nunca: pircing

q) Queria ter nascido a saber: como vou morrer

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Na quietude da noite, fria, escura,

ouve-se a chuva a cair, gemer

com furor, ou gota a gota a bater,

fazendo-se notar com amargura.

Mas o povo salta, vem para a rua,

dança, eleva as mãos ao céu,

e mesmo sofrendo pelo que perdeu,

sabe que ganha vida que é a sua.

Água, fonte pura  e manto de vida,

espelho ou queda no abismo,

és bem que não subestimo.

Água, que me lavas e saras a ferida,

que me beijaste um dia ao nascer,

me abençoarás um dia ao adormecer...

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De mãos dadas mas algo distantes,

seguem juntos na estrada, errantes,

sem rumo e questionando o futuro...

Pobres vidas em labirinto escuro...

Ele, pobre de berço, em palhas nascido,

e ela, em cama de oiro com lençóis de tecido...

Tanta desigualdade, tanta separação,

mas no sentimento o chamamento do coração...

Ai de vós pobres e cegos enamorados,

a sociedade de vós vai rir, xingar-vos,

os meninos pobres, dos ricos serão separados...

Ai de vós corações cegos pelo amor,

vidas truncadas, mares a separar-vos,

se remais contra a maré, tanto maior a dor...