IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Festa da Castanha
http://amadeo.blog.com/repository/995694/3632354.jpg
Pé ante pé, não vá nos picar,
calcamos, abrimos o ouriço,
e, espreitando, como que a sorrir,
a castanha do ninho quer sair.
Apanhamos, fazemos festa,
e assim se junta quem se quer bem,
ardem as brasas na lareira,
e ficamos felizes à volta da fogueira...
Castanha assada, ou cozida??
que importa..sabe sempre bem,
e com um pouco de jeropiga,
o corpo agradece...e a mente também....
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Convívio_Nov
Apesar do dia prometer chuva e frio, não podíamos adiar o que há muito estava marcado, um convívio de muitos colegas que se dedicam à boa causa de desfrutar um pouco do que a vida dá, alegria, comer e beber...
As fotos abaixo, mostram um pouco por onde andamos, terrenos com videiras a perder de vista e outros ainda por cultivar
A zona dos lagares (hoje só museu), onde por certo se pisou muita uva
Apesar de prometer, a chuva apenas nos "visitou" um pouco pela manhã, pelo que deu para passearmos pela quinta e para ver o que o esforço do homem tão bem ali soube trabalhar e modificar a paisagem (a meu ver para melhor).
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Amnésia
http://yoandrade.files.wordpress.com/2009/01/solidao4.jpg
O coração bate, compassadamente,
como se a vida não passasse,
como se na memória dos achados e perdidos,
não houvesse amnésia dos sentidos...
E é este não lembrar das coisas,
das pessoas, dos momentos,
que nos trai os pensamentos
tal a amnésia dos sentimentos...
e os olhos riem o que a boca não fala,
o corpo se entrega, desalmadamente,
o coração não reage, não sente,
vibram os corpos sem amnésia do prazer, do presente...
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SONHOS
(Ficção - apenas cont. de um projecto..)
Foram tantas as horas passadas
que sonhamos , que sorrimos
que fizemos planos
que nos amamos
em momentos que pareciam não ter fim
Foram tantos os planos
que de tantos nos enjoamos
talvez até fizéssemos por esquecer
que o momento era para viver
e que o amanhã viria depois....
Mas tudo ruiu
o que era bom, mau ficou
e os sonhos, e os planos
numa manhã fria o vento levou
E Agora amor o que é que eu faço
quando preso ao passado
ao sonho lindo a teu lado
me vejo na solidão??
Triste , triste na melancolia
sigo as ondas do mar
seu constante ondular
o seu morrer no areal
E Agora amor o que é que eu faço
quando preso ao passado
ao sonho lindo a teu lado
me vejo na solidão??
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Diário
Um dia vou partir,
por aí, para qualquer lugar,
onde me encontre,
onde me consiga "ver",
e tente perceber
o que faço aqui...
Sem rumo,
sem projecto,
serei bandeira ao vento
num constante movimento...
Preciso parar, pensar,
preciso me encontrar...
O tempo é meu amigo,
e ao meu tempo dá tempo
para que possa perceber,
talvez possa entender,
que escrevendo consigo
ler o meu pensamento...
E é em ti cadeira amiga,
companhia de ocasião
onde aprendi a sonhar,
que faço minha escrita,
que sem ser erudita,
é dirigida a um coração...
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Desejo
http://gerlandy.files.wordpress.com/2007/05/donna_e_serpente2.jpg
Deixa-me deslizar em teu corpo
como o mel em minha garganta
doce sabor, espesso seu manto
e poro por poro, em cada canto
deixar marcas, rastos do desejo
e no tocar dos lábios, num beijo
numa busca serpenteante de tua língua
a ousadia de no olhar me despires
e eu sinto-me usado, à mingua
de teu corpo, para o meu possuíres
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Uma letra para TI (II)
http://media.photobucket.com/image/casal/SRA-DOS-VENTOS/CASAL-1.jpg
(ficção)
Deitada a meu lado
eu te admiro e lembro
o amor da madrugada
corpos amarrados
parecendo mutilados
se uma tela fosse pintada
Mas sei que é breve a ilusão
é breve o tempo a meu lado
sem compromisso
até que passe o desejo
até darmos o último beijo
e tudo será passado
Coração apaixonado
não vê, não sente
que o amor tem prazo marcado
e o que os olhos não vêm, o beijo não mente
Como é triste a fantasia
de pensar que algum dia
o amor seria eterno
O Amor morre ao nascer...
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RECORDAÇÃO
http://zezinhomota.blogs.sapo.pt/arquivo/olhos%20nos%20olhos%202.jpg
Olha bem para mim
e diz-me se me reconheces...
Diz-me se foi este corpo,
se foram estes lábios
que um dia tocaste...
Ou serei eu uma invenção,
um ser errante,
alguém perdido na multidão
sem amar, sem ser amado,
talvez só uma sombra...
Olha bem para mim...
Toca-me, acorda-me
deste sono profundo,
talvez um beijo, uma carícia
me leve até ti, me faça lembrar de ti...