IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
No Paraíso
Sinto que meu livro chegou ao fim...
Mil e uma páginas escritas,
mil e uma páginas de letras sentidas,
ternura, sensibilidades incontidas,
amores e desamores,
desejos e paixão, nada de ruim.
Mas se tudo se escreveu,
nada ficou, tudo parece vazio,
até o pensamento se rendeu,
à paz que em mim cresceu...
Bela a vida, bela a natureza,
neste sol que me aquece a alma,
nestes sons na tarde calma,
Bons espíritos que me trazem pureza.
(aguardando inspiração...)
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Fugaz momento...
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Qual adolescente sonhador,
menino almejando ser homem,
te admiro em cada passo,
em cada ondular de teu corpo,
em cada movimento teu.
E todo um desejo adormecido,
toda uma paixão esquecida,
se eleva, ganha vida,
como se o ontem não existisse,
como se o amanhã me sorrisse...
Porque tem de ser ser assim, imagem de vida ruim?
Porque os anos já gastos, nos consomem assim??
Fecho meus olhos, meu corpo, o mundo de mim,
e se o desejo for maior, pronuncio de fim,
que se suma meu corpo, envolto em alecrim...
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Em Tua casa
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Lentamente entrei, sem TE pedir licença,
e em meu corpo, a sensação de sempre,
a necessidade de TE ter presente,
a culpa de muitas vezes ser ausente.
Vida mundana, vida sem valores,
vida perdida nas tantas horas do nada...
E aqui, sinto-me bem, tempo de oração,
aconchego em mim...paz no coração...
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Voando em Sonhos
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Escrevo...escrevo...e tudo apago...
Dentro de mim, falta a paz,
falta a magia de, em palavras,
nascerem perfumadas flores,
rosas de mil e uma cores,
sorrisos que encantam...
E tento mais uma vez...e outra,
sei que preciso falar...
E nessas palavras, o desabafo,
o sentir que alguém vai compreender,
quem sabe até responder...
e libertar meu espírito...
Respiro fundo, bem fundo,
tento renovar meu ser,
preciso renovar meu ser...
Fechar os olhos, sonhar,
sentir meu espírito voar
por entre planícies verdejantes...
Chiuuu....não façam barulho
(não vá o espírito acordar)...
Como é bom viver nesta paz virtual...
E eu continuo a voar
com as aves que me fazem companhia,
com os sonhos até ser dia...
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Sons Divinos
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Queria te cantar, mostrar,
a música que consigo ouvir,
os sons que não sei soletrar,
a beleza desta melodia.
E ao ouvi-la, fecho meus olhos,
fecho meu corpo ao mundo,
apenas eu e esta música,
como se entrasse noutra dimensão,
como se viajasse no espaço....
Talvez sejam Anjos, Querubins,
talvez alguns de nós que já partiram,
talvez sons do fundo do mar...
Queria te cantar esta música,
queria te levar para perto de mim...
Queria que nosso mundo fosse assim,
ambiente de música celestial...
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Canção de Embalar
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Te ofereço meu colo, meu ombro,
te ofereço meu abraço amigo,
minhas palavras, meus sonhos,
minhas fantasias, meu querer...
Te ofereço as manhãs de primavera,
o cheiro das flores de laranjeira,
o cantos das aves a nidificar,
o cheiro da terra ao cair a chuva...
Te ofereço raízes para ficar,
um céu azul que te fará acordar,
este imenso mar que te fará sonhar,
uma noite de estrelas para viajar.
Te ofereço meu canto na noite,
meu embalo na escuridão,
meu calor, meu aconchego,
meus beijos, meu amor...
Ah, se tu não quiseres acordar,
entenderei... ficarei feliz,
Foi doce e suave meu embalar,
foi melodia que para ti fiz...
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Teu Gesto...
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Ondas de carinho, espuma em palavras
chegam até mim, tocam-me de leve,
e com elas, o suave cheiro da primavera,
numa combinação perfeita, poética,
como se tu fosses um lírio do campo
simples, e ao mesmo tempo... perfeito...
Em tuas palavras, o requinte e a inocência,
o desejo, o querer, o saber estar,
gritos abafados por um amor maior,
gritos que morrem nas profundezas do teu ser...
Assim como tuas ondas me tocam,
assim ousasse meu corpo te querer...
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Ruídos...
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E se um dia, mesmo ao fim do dia, o amor te abraçar?
E se sem querer, ou mesmo por querer, quiseres aceitar?
Será que a noite, antes que pernoite, te fará companhia?
Não queiras saber, deixa acontecer, até que se faça dia...
No desassossego, a que me apego, falta-me luz.
E no desenredo, algum medo, que também me seduz...
Fecho a alma, na eterna calma, que em mim nasceu...
Acendo a vida, na vela caída, pavio no chão...o amor morreu...
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Blog...porque sim, porque não...
Como muitas outras coisas, quando se dá vida a um blog (seja porque motivo for), imagina-se que um dia este terá o seu fim. E é sempre um pouco de nós que ali ficou, se deu a conhecer, comunicou... Compreendo os Amigos que por motivos pessoais, familiares, ou mesmo por desinteresse se desligaram, e por vezes dou por mim a lembrar de alguns, dos seus comentários, das suas brincadeiras...
Reconheço que por vezes o cansaço, a falta de imaginação momentânea, me seduzem para interromper este espaço, mas seria uma forma de castração para o qual ainda não estou preparado. Assim sendo, só tenho de pedir desculpas se notarem minha ausência, mas tenho a certeza se ela existir, será sempre breve, até porque, por aqui, as ruas são sempre de amor...
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Imagens da Minha Terra
De mil encantos é meu País,
o seu povo, a sua gente,
povo que vive a sua sorte,
que ama, que sente,
que não perde o seu Norte...
E cristalina é a sua imagem,
como a água em correria,
pedra em pedra, sem medo,
labutando em cada dia,
sofrendo, sofrendo, em segredo...
(fotos gentilmente cedidas pela Amiga M. Lima, da região de Sever do Vouga - Obrigada)