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Ondas do MAR

Sexta-feira, 23.09.11

 

 

Lentamente se põe o sol no horizonte

e o azul do mar se transforma,

ganha outra cor na despedida.

Fito cada onda que morre na areia

como se o mundo fosse desabar,

como se de nada valera lutar

em tanto mar, tanto mar...

Tento segurar cada gota de água

cada pedaço de vida em minha mão,

como se de lá renascesse um grande amor,

como se por magia, de um fio de água

brotasse uma sereia em todo o esplendor...

Puro engano, triste fantasia...

Na minha mão, na palma de minha mão

restam grãos de areia,

inertes, sem vida, sem emoção...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:12