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O Teu Silêncio...

Segunda-feira, 10.10.11

 

 

Fere-me, como lanças afiadas,

o teu silêncio...

Em mil bocados cerceia meu pensamento,

o teu silêncio...

Em vale de lágrimas me banho,

com o teu silêncio...

E até as aves se quedaram

com o teu silêncio...

Olha o mar calmo, sereno, pálido,

pelo teu silêncio...

E as estrelas que já não brilham,

pelo teu silêncio...

Em paz, jaz meu silêncio,

pelo teu silêncio....

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:56

O Carteiro...

Sexta-feira, 07.10.11

 

 

Espero novas de meu amor,

quem sabe vai me escrever,

ou enviar um bilhete perfumado...

E o carteiro que demora a aparecer...

 

E senão receber novas de meu amor?

Talvez o correio se tenha extraviado,

ou...não, não...(sentimento de dor)

e se à costa deu outro amor?

 

Releio tuas cartas passadas,

(como ainda estão perfumadas...),

e admiro tua letra desenhada...

 

Tuas palavras meu amor,

não eram palavras de cor,

mas escritas pelo coração...

 

Meu amor, treme minha mão,

rolam lágrimas de emoção...

 

Espero novas tuas meu amor,

quem sabe não me vais escrever,

ou enviar um bilhete perfumado...

E o carteiro que deixou de aparecer...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:42

Teu Nome

Segunda-feira, 03.10.11

 

 

Como escrever teu nome?

E para quê se o sei de cor?

Teu nome é um bem maior

que guardo dentro do peito...

É uma chama acesa,

é o meu café da manhã,

é o lençol onde me deito.

 

Teu nome é inspiração,

relíquia divina

ou proposta de redenção...

É um sorrir a todo o tempo,

imagem eterna no pensamento...

O teu nome, que eu sei de cor,

é um projecto de amor...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:18

Meu Outono, Meu Amor...

Sábado, 01.10.11

 

 

 

Este calor, calor de verão,

peganhento, fora de estação,

atraiçoa meus sentidos,

tornando meus passos perdidos,

te procurando meu Outono...

 

Que saudade da chuva no telhado,

das marcas na janela, do ressoado,

que saudades do fresquinho da manhã,

de vestir meu terno e camisola de lã...

Que saudades de ti meu Outono...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:13

Nas Asas do Vento...

Sábado, 01.10.11

 

Se eu um dia partir num veleiro,

sem vela, sem remo, sem dinheiro,

não tenhas dó de mim,

nem te despeças de mim,

meu coração quero inteiro...

 

Triste do coração repartido,

nas ilusões meio perdido,

profanado pelo amor maior,

pingando lágrimas de amor,

pela tristeza perseguido.

 

Queira o vento estar de feição,

e a lua carente de união...

No meu veleiro, levo a esperança,

asas de sonho e perseverança,

para voar ao teu coração...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:26

Outono

Sábado, 01.10.11

 

 

Em cada rua, em cada esquina,

restos de vida ganhando cor,

baloiçando ao sabor do vento...

 

Cada folha tem uma história,

um desígnio, um destino,

um desfiar na memória.

 

E lá vem outra, e mais outra,

e juntam-se como que a medo

de se separarem no tempo.

 

Sinto nostalgia na paisagem

e me arrepio na brisa que passa...

O Outono assim, não tem graça...

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:22


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