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Fintando o Destino

Sexta-feira, 20.04.12

 

 

Como flores que nascem na primavera,

como a erva que cresce no jardim,

assim renascia em cada amanhecer

o sopro de vida, o principio do prazer,

sorrisos, declarações de amor sem fim...

 

Quis o destino lançar poeira, distracção,

quis pôr á prova os sentimentos,

saber da verdade de tantos momentos,

talvez até ferir de sangue o coração...

Como se no amor houvesse separação...

 

Como se enganam os deuses da inveja,

dominados pela raiva, pela escuridão,

perdidos no vazio da noite eterna,

amparados pelos fantasmas da solidão...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:17