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Tempo sem horas...

Terça-feira, 14.08.12

 

 

É no silêncio da tarde

que ouço teus pensamentos,

teus sonhos,

quando em meus braços adormeces...

 

E é lindo teu sorriso,

teu esboço de sorriso,

quando em meus braços desfaleces...

 

Queria eu um dia morrer assim,

com teus braços em volta de mim,

e teu olhar, no meu lacrimejante olhar,

me prometendo que jamais o esqueces...

 

Amor de um dia, de sempre,

amor constantemente carente,

são as horas da tarde que fazem sonhar,

são nas tardes sem horas que fazemos preces...

 

Deixa-me olhar-te só mais uma vez...

deixa-me sentir-te só mais uma vez...

quando em meus braços adormeces...

quando em meus braços desfaleces...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:29

Chuva de Verão...

Terça-feira, 14.08.12

 

Sente-se no ar o perfume da natureza,

esta mistura de odores,

que o tempo húmido e quente faz sobressair...

 

No pensamento, outros perfumes, outros odores,

que os sonhos teimam perseguir,

em busca de uma paz interior...

fecho os olhos, e deixo-me levar

pelos odores de uma manhã de chuva e calor...

 

E o poder do pensamento me leva bem longe,

como se esta chuva, numa manhã de verão,

fosse o inicio do inverno que há-de vir,

manhãs frias, chuvosas, mas quente o coração,

o corpo e a alma, num tempo que há-de surgir...

 

Sente-se no ar o perfume da natureza,

esta mistura de odores,

que o tempo húmido e quente faz sobressair...

no pensamento, outros perfumes, outros odores,

que os sonhos teimam perseguir...

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 13:02