IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
sonho e fantasia...
parece um sonho,
ou então um filme mudo
em correria na tela do cinema...
pouco importa o dia
ou se na memória gravei tudo,
mas tudo o que vivi, valeu a pena...
e lembrança por lembrança,
se encerra um ano,
um pedaço de vida,
páginas de uma história
que se prevê longa e vivida,
história com raízes, com memória,
até que um dia desça o pano...
bendigo ao ano que aí vem
como se a brisa mo dissesse em segredo,
como se o amanhã fosse luz, arco íris de mil cores,
e não tristeza, momentos de dor ou medo...
bendigo ao ano que me traz a fantasia,
a esperança, o sonho, o renascer em cada novo dia...
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amanhã... de manhã...
é na cor de teus olhos,
no profundo de teu olhar,
onde correm rios de ternura,
onde vejo convites à loucura,
que se perde meu navegar...
e, sem velas ao vento,
sem margem onde aportar,
intensamente vivo o momento
como se amanhã,
amanhã ao acordar,
já não houvesse mais tempo....
dá-me um abraço...
dá-me teu mundo,
tua história de vida, teu espaço,
dá-me vinte e quatro horas,
ou só um segundo...
e num abraço, farei da vida um laço...
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Tão perto...
deslizam meus dedos
pela saudade de tua ausência...
que foi que fizemos?
por que caminhos nos embrenhamos,
que tão doloroso
é este sentimento que ganhamos,
e por ele, em amor nos perdemos?
será que ouves meu chamamento?
os poros de minha pele,
a sensibilidade de meus lábios,
todo um querer sem tempo,
em cada tecla, em cada momento,
como se não houvera espaço, ar,
como se fosse tão fácil te tocar?
deixa deslizar meus dedos
pela saudade da ausência,
a tua infindável e dolorosa ausência,
combatendo e adiando os medos,
até que se libertem os segredos...
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O silêncio da voz....
apenas quis ouvir tua voz
reviver a fantasia ditada,
quiçá criada por tua voz...
e pelas dunas da tarde ensolarada,
apenas quis ouvir tua voz...
pelos trilhos da esperança adiada,
apenas registos, passada a passada,
e nada mais resta... nem tua voz...
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FELIZ NATAL!!
PARA OS AMIGOS,
FAMILIARES,
para quem na rua se cruza comigo...
BOAS FESTAS,
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Porque é Natal....
Andam soltas as pessoas...
sorriem, beijam...até dão presentes.
na sua alma, vejo que são boas
e de tão boas, ficam contentes...
passa na rua um pobre desconhecido,
quem é? ninguém conhece...
pouco importa, tem aspecto de bandido
e logo, logo, o pobre se esquece...
Piscam luzes nas janelas,
nas árvores, na torre da igreja,
se eu pudesse, queria ser uma delas
e a lua escureceria de inveja.
no altar da Igreja, o Deus menino,
está nu o pobrezinho...
faço-me de criança, ainda com tino,
e lhe ofereço ramo de azevinho...
sorrio para ele, ele sorri para mim
eu sei, a prenda tem pouco valor
e eu a roubei de um jardim,
mas ninguém viu.. só o Deus Maior
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caminhos que se cruzam...
lentamente subo a calçada...
ao longe, uma ténue luz
que se afasta com minha chegada,
e eu pergunto: quem te conduz,
quem me afasta da alvorada,
quem me quer ver nesta cruz,
se estive tão perto...e tão perto...é quase nada...
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Segredos da Alma...
escuta... é de silêncio
o balbuciar de meus lábios,
onde ninguém vai ler
ou sequer escutar,
o mais intimo dos segredos...
só teu olhar,
esse olhar que me lê a alma,
que afasta estes medos
em cada madrugada,
vai ao mundo contar
uma história ainda sonhada,
sem inicio, meio, ou fim...
nossa história, é um conto de fada...
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segredos...
Não me peças para cantar o amor
se de amor são as palavras
que escrevo, que soletro,
mesmo não sendo em verso,
porque tu sabes, falar de amor,
é deixar falar o mais íntimo de meu peito,
é desvendar os segredos do coração,
é cair na tentação
de revelar o que não tem mais jeito...
Mas posso te cantar a vida,
o azul do céu em cada amanhecer,
a esperança jamais perdida
que o amanhã vai acontecer...
posso até te desenhar a lua,
que não sendo minha nem tua,
junto a nós adormece, em cada anoitecer...
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renascer...
se as manhãs nascerem verdes
como as maçãs de estação,
se as tardes sem o pôr do sol,
forem prenuncio de fim do verão,
então que as noites sem alma
dêem lugar a noites de paixão...