IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
doce momento...
se o tempo fosse doce,
como doces são as maçãs de teu rosto
e as cerejas da beira do caminho,
oh amor dos sonhos de cada manhã,
talvez eu não visse as maçãs,
nem as cerejas, nem sentisse
saudades da doçura de cada beijo teu,
se no ar que respiro, bebesse
o mel do teu olhar...
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Páscoa Feliz...
era um simples presente,
papel colorido, e laço de cor.
no seu interior,
ovinhos de chocolate e leite,
e um sabor que só o coração sente...
os ovinhos com tão belo enfeite,
tinham como recheio momentos de amor...
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a noite e o silêncio...
triste a noite com a chuva nas vidraças,
o breu que se apoderou das camélias em flor,
e o silêncio que vai sangrando...sem dor.
as noites de chuva incendeiam noites de amor...
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ondas do mar...
hoje sonhei ser mar, ser grande,
nascendo de mim ondas de choro,
espuma viva, ingénua, pura....
cada onda tem abraços de ternura...
e olhando seu deslizar, seu crescendo no areal
aí... meu coração será enorme...
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primavera...
a primavera trazia a luz da manhã,
o sol das plantas que imploravam para nascer...
mas trazia também o choro das manhãs de inverno...
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minha casa...
pedra sobre pedra
vou construindo a casa,
alicerçada no sonho,
no ar que respiro.
são quatro as paredes,
e o tecto, um universo de estrelas
iluminado pela lua cheia...
o leito, esse baloiça nas nuvens...
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já não há aves no céu...
faz tanto tempo que não vejo aves no céu...
lembro dos bandos de andorinhas
que esvoaçavam e brincavam por cima dos quintais.
lembro dos ninhos que faziam nos beirais,
e dos sonhos que nasciam no meu imaginário.
como se a chegada das andorinhas,
fosse a boa nova há tanto tempo esperada,
onde os dias teriam sabor a mar, e a madrugada
o inicio das longas manhãs que seriam de sol...
chamo por ti primavera dos sentidos,
pelo renascer da vida, pela cor da vida,
pelo gotejar da água em cada ribeira perdida,
pelos bandos de aves esvoaçando no ar.
e se eu pudesse, se tivesse asas de condor,
se nelas trouxesse um jardim em composição,
eu daria, eu ofereceria a teu coração,
e as gotas de chuva seriam melodias de amor...
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Sábado de manhã...
podem ser pingos de chuva que teimam em cair
atrasando o renascer da primavera,
podem ser nuvens cinzentas e lentas no céu
não deixando ver o brilho do sol...
mas tudo junto, não é nada, apenas e talvez um véu,
quando dentro de nós está um jardim a florir....
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retrato...
podiam ser teus olhos
as ondas do mar em cada sonho meu...
podiam ser teus lábios
os morangos de verão com chantilly...
e teus cabelos,
as tranças que definitivamente me prendem a ti...
podias até ser um poema de amor,
mas só teria vida, encanto, alegria,
se na rima de cada verso
cantasse emoção, sentimento, magia...
e aí, o poeta teria de ler tua alma,
com a alma que no seu peito trazia...
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semente....
pergunto à terra,
de que semente,
de que grão de ar
nasceu a mais bela flor,
de que mãos,
de que suor,
de que coração puro,
seria capaz de geminar
um grão, feito amor...