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faz-se tarde...

Segunda-feira, 03.02.14

 

 

 

faz-se tarde...

 

pudera eu lançar a rede

e pescar todos os medos

espalhados nas veias,

todos os enredos

que me sufocam...

 

soltar-me dos grilhões

de todas as prisões,

romper todas as teias,

as agruras  que me tocam...

 

pudera eu ser mar,

ondas de rebentação

onde nada sobrasse,

nem do pensamento

nem do sonhar.

 

pudera eu ser infinito,

pedra, metal nobre,

um puzzle, um labirinto,

ou simplesmente o céu, que cobre

os pobres de espírito...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:36