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sonhos e fantasias...

Domingo, 27.04.14

 

 

 

foi na tarde de domingo

que lancei as palavras ao céu,

desse no que desse,

quem as apanhasse,

talvez adivinhasse

o que minha alma escreveu...

 

ou então, quem sabe soubesse

o destino das palavras,

a alma pura onde coubesse

cada verso, cada suplicio de saudade,

como testemunham cada tarde,

o dia, a noite, cada prece...

 

são as tardes de domingo

tardes de todos os dias,

de todas as estações,

tardes de sonhos e fantasias...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:36

um dia de Abril...

Sexta-feira, 25.04.14

 

 

 

quanto ruído lá fora...

quanta conversa fora de hora

como se a manhã,

o dia que nasceu,

alguma vez fosse entender...

 

 

shiuuuu... dêem-me um livro,

uma folha onde escrever,

e o silêncio... é tudo o que preciso...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 09:52

o campo e as flores..

Quinta-feira, 24.04.14

 

 

 

olho a terra em redor,

sem o betão

ou o negro asfalto

das máquinas poluentes...

livre, sem pegadas,

dela brotam mil flores,

e são tantas as cores

que esqueço que vivo na cidade...

incauto o coração,

admira  na simplicidade

a beleza e a contradição

de outras, que se vestem de falsidade...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:24

contador de histórias...

Quarta-feira, 23.04.14

 

 

já não sei contar histórias

nem escrever palavras com vida,

onde cada sílaba, cada acento,

descrevia o momento

de uma forma colorida e sentida.

 

já não sei contar histórias

não sei sequer falar de amor,

e cada página daquele livro por acabar,

são retalhos, ondas de um outro navegar,

sem terra á vista, mas tanto mar, alegria maior...

 

mas sei falar das memórias,

dos contos de fadas e dos sonhos,

dos pesadelos (alguns medonhos),

e das certezas...tantas.. outras, inglórias...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:21

escrever, o quê?

Terça-feira, 22.04.14

 

poderia escrever um poema

ou prosa com tons de poesia...

poderia escrever...

mas não escrevo...

aliás, nem sei qual o tema

a que me proporia,

tal o vazio no querer...

 

se eu fosse jardineiro,

falaria da beleza e do perfume

das flores, no canteiro...

 

se eu fosse artesão,

seriam as peças a falar

moldadas por minha mão...

 

se eu fosse dono do mundo,

talvez deixasse falar meu coração

no teu coração... só por um segundo...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:17

outros calendários...

Segunda-feira, 21.04.14

 

 

ontem, eras a manhã cândida

de um dia frio de Janeiro...

 

amanhã, serias o dia e a noite

de um calendário só nosso,

feito entre os lençóis de seda

e o areal da extensa praia...

 

mas como avançar no tempo,

se hoje ainda é o momento

dos sonhos e das certezas?

 

como uma bola de sabão

sem asas, viajando 

na brisa do vento,

assim lanço a vida, voando

entre as nuvens e as estrelas,

leve, tão solta, tão despida,

sem laços que a prendam,

sem qualquer guarida...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:21

"partidas" do tempo...

Domingo, 20.04.14

 

 

na palma da mão,

um punhado de tudo

um punhado de nada,

como grãos de areia

se sumindo no vazio...

 

abro a outra mão

onde prendia os sonhos,

os sorrisos da manhã,

mas também se sumiram

ou alguém os levou na escuridão...

 

 

aperto as mãos como quem agarra a vida,

e deixo-me levar ao sabor do vento,

sem olhar para trás,

fugindo das partidas do tempo...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:17

triste o silêncio..

Terça-feira, 01.04.14

 

 

quão triste o silêncio

e o bater frouxo do coração,

quão triste a recordação

e todas as lembranças,

que o silêncio não consegue esconder...

 

e cada texto meu,

cada verso, seria uma canção,

música sem refrão,

soletrado pelos lábios teus

ao encontro dos lábios meus...

 

ai amor dos meus sonhos,

encanto de todos os encantos,

quão triste e tantos os prantos

que o silêncio não consegue conter,

viva eu na esperança de nunca te perder...

 

deixa-me dizer-te baixinho

por entre teu colo, em segredo,

palavras banhadas em lágrimas pelo medo,

de que para sempre vou te amar,

eterna angústia de tanto, tanto te amar...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:32