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caminhos...

Quinta-feira, 31.07.14

 

 

caminho...

são tantas as estradas,

tantas as encruzilhadas,

e eu caminho,

sem destino...

 

caminho...

na mente, o sonho por florir,

águas de Abril por cair,

porque o tempo parou

algures no caminho...

 

abro mãos de tudo,

e tudo afinal é quase nada...

talvez meu caminho

seja um esboço, uma pincelada

sem nexo, num mapa inventado

como quando inventamos palavras,

e o amanhã...sempre, sempre adiado...

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:52

sei de cor...

Segunda-feira, 28.07.14

 

 

 

 

não sei a cor do céu... amanhã...

não sei se haverá dia... amanhã...

nem sei se a cor da paixão

ainda será rubra... como a flor da romã...

 

mas sei contar os dias, as noites,

sei de cor cada inverno, cada verão,

em que os dedos se entrelaçavam

e de tantos, ficavam tão poucos... em união...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:27

recordações...

Domingo, 27.07.14

 

 

 

tão fundo o mar,

e tão superficial

o arquivo das histórias,

o baú das memórias...

 

talvez o fogo

na ânsia de consumir, tudo apague,

mesmo o que nunca arde...

tão forte o poder das palavras,

mesmo as que ficaram por dizer...

 

tão forte o querer...sem querer...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:56

bom Domingo....

Domingo, 27.07.14

 

 

 

tão férteis os meus campos de cultivo,

onde tudo nasce, germina a cada amanhecer.

lancei sementes de sol, e de lua cheia,

reguei com lágrimas de saudade,

e aguardo... talvez renasça vida, 

talvez tudo seque com a água salgada....

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 12:06

partilhas...

Sexta-feira, 25.07.14

 

 

 

partilho contigo todos os segredos,

todas as ânsias, certezas e... meus medos!!

partilho contigo o aroma do mar,

os passeios, os abraços, a sedução no olhar!!

partilho contigo a saudade...

a luz ténue, perdida, pelos cantos da cidade!!

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:02

raízes...

Quarta-feira, 23.07.14

 

 

 

de que seiva,

de que ar,

de que vida,

se alimentam

as raízes que nos prendem?

 

como fugir,

esquecer,

ou tão só libertar

o corpo, a alma,

dos abraços eternos?

 

cada raiz

é um abraço,

um eterno laço

sem palavras,

sem falsos gestos...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:38

ilusões....

Domingo, 20.07.14

 

 

 

 

vinham de longe as gaivotas

e traziam os sonhos, as quimeras,

como os barcos que um dia partiram

e chegaram com noticias de outro mundo...

não sei se quero ler os sonhos

ou entrar no mundo das ilusões...

é tanto o mar, tanto horizonte a desbravar...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:05

breves momentos....

Sábado, 19.07.14

 

 

abri meus braços, meus abraços

ao corpo teu que rodopiava, ganhava vida

ao som de uma música que eu não entendia...

a música que eu te oferecia,

saía do silêncio das palavras,

do pulsar das veias na madrugada...

deixa-te levar, embalar

pela melodia dos sentidos.

são tão breves os momentos permitidos,

como se não houvera amanhã,

sonhos, avenidas de mil flores,

como se não houvera jamais

paraísos para todos os amores....

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:46

elos que se partem...

Quarta-feira, 16.07.14

 

 

tão frágeis os elos das correntes

que o tempo e o mar corroeram...

agora, livres das amarras,

voam os fantasmas pela cidade,

deserta, sem vivalma,

sem os gestos dos amantes...

 

triste a cidade, os objectos,

e os candeeiros da rua,

outrora almas cintilantes

mas que morreram de pé,

tal e qual estátuas, insignificantes...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:18

Bom Domingo...

Domingo, 13.07.14

 

 

lindo o sol da manhã,

como os dias que são nossos,

sem horas, sem passado, sem futuro.

mãos nas mãos, a estrada é a nossa vida,

sem portagem, sem muro,

sem mágoa por alguém, sem ferida...

 

tua cabeça em meu ombro,

a paz que leio em teu olhar,

os dias de luz e cor que ousas viver,

e apertando minha mão nas tuas,

sentes que tua vida é um balão de ar

voando sobre as nuvens dos sonhos...

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 11:29


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