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elos que se partem...

Quarta-feira, 16.07.14

 

 

tão frágeis os elos das correntes

que o tempo e o mar corroeram...

agora, livres das amarras,

voam os fantasmas pela cidade,

deserta, sem vivalma,

sem os gestos dos amantes...

 

triste a cidade, os objectos,

e os candeeiros da rua,

outrora almas cintilantes

mas que morreram de pé,

tal e qual estátuas, insignificantes...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:18