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foi ontem...

Domingo, 11.10.15

 

 já ninguém lembra de ontem,

como se maldito fosse o passado, 

hereges as histórias contadas

e sofregamente vividas lado a lado...

 

já ninguém fala de ontem,

quais bocas seladas pelo tempo,

como se os olhos não falassem,

e o coração empedernido, se soltasse no vento.

 

o tempo, sempre o tempo, tempo com memória,

um dia abrirá o livro, página a página de história,

onde as imagens falam por si, sem legenda,

rostos doutra vida, talvez imaginada, talvez uma lenda...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:15