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cores do silêncio

Sábado, 26.03.16

 

branco.jpg

 

pintei de branco as paredes de meu corpo,

como se fossem de pedra, rude, dura,

pintei de negro todas as divisões de minha alma,

onde não entra luz, nem sonho, nem ternura.

quem olhar, nem vai notar...

tão fácil enganar, quem vê sem olhos de ver...

tão difícil enganar, quem ousar escutar

o silêncio, as paredes frias de meu ser...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:21