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Minhas mãos...

Sábado, 02.06.12

 

 

 

minhas mãos que julguei sábias,

predestinadas,

minhas mãos que julguei sagradas,

na tua luta, teu sofrimento,

nada fazem... oh, quanto lamento

por serem objectos inúteis...

 

e apenas bastava um sinal da cruz,

talvez um pouco de água benta,

que tudo apaga, tudo afugenta,

e de novo em ti fizesse renascer a luz...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:32