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no entardecer...

Sábado, 13.10.12

 

 

é no entardecer das tardes de Outono

que o aconchego desperta,

que a saudade como que aperta

este espírito frágil, sem dono,

mas tocado pelo amor em silêncio...

 

recosto-me nesta cadeira vendo as primeiras estrelas,

meu corpo coberto por esta manta que já foi nossa,

e todo um enredo se liberta no meu pensamento...

e como num filme, recorda-se cada momento

cada cena, sendo nós os actores a vivê-las...

 

frágeis são os finais de tarde de Outono,

como frágeis os amores que nasceram no verão,

ao sabor das ondas, dos apelos da estação,

mas eternos os amores ligados por este fim de tarde,

pela nostalgia das cores, pelo frio, pelo aperto no coração...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:19