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PROCURANDO PAZ

Segunda-feira, 25.08.08

 

 

                                           (da Net)

 

Por entre entre arbustos e penedos

na escuridão agreste e fria,

apenas a lua me alumia

e me afasta destes medos

 

Medos sórdidos

rudes e mórbidos,

medos do que vem, ou há-de vir,

sombras do além, a sorrir.

 

Lua não te escondas,

não me deixes só,

de mim tem dó,

vê os vultos em rondas,

me perseguem,

esperam o momento certo

para me levarem,

para me crucificarem,

para me esventrarem,

para retirarem do peito aberto

o que há de melhor em mim,

Desejo de viver, amor sem fim...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:37