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melodias de outono...

Sábado, 08.12.12

 

 

melancolicamente

ouve-se a melodia

que o vento trazia

de teu coração...

fala de saudade,

de paixão,

de desejo

que no corpo arde

pedindo um beijo.

 

fecho meus olhos

e no meu pensamento

a todo o momento

a tua imagem,

o teu olhar

que já não é miragem

mas apenas o altar

de meus sonhos em viagem,

ansiando por te amar...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:45

Sol de Outono...

Domingo, 11.11.12

 

 

têm inveja de mim

as folhas caídas no jardim...

 

por entre as árvores despidas,

beija-me este sol de Outono,

carícia já no tempo esquecida.

 

pudera eu ser ar, sopro de vida,

pudera eu viajar no tempo...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 11:54

A tarde e o silêncio...

Sábado, 10.11.12

 

a tarde vestiu-se de melancolia,

ora de sorriso triste,

ora de lágrimas na tarde fria...

que bom este gostinho a lazer,

à contemplação do silêncio,

um querer com sabor a prazer...



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publicado por Alexandrino Sousa às 17:07

Tarde fria de Outono..

Quinta-feira, 08.11.12

 

 

frio e agreste o vento neste fim de tarde,

onde as folhas baloiçam, e a madeira arde

nas lareiras das casas em redor...

que saudades das bugambilias em flor

das varandas abertas, do verão, da cor...

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:02

Sol de Outono...

Sábado, 27.10.12

 

 

se me procuras na tarde de sol,

por entre o sossego e as cores de outono,

leva-me contigo, antes do escuro da noite,

antes do brilho das manhãs de primavera,

e que esta nostalgia, este fim de ciclo,

seja um novo despertar para a vida,

enquanto houver dias, e noites, e sonhos... 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:59

tarde de outono

Domingo, 21.10.12


é neste silêncio,

invadido pelo vento de Outono,

que espero o gosto a mar,

a framboesa, que são teus beijos

quando teus lábios encontram os meus....

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:26

no entardecer...

Sábado, 13.10.12

 

 

é no entardecer das tardes de Outono

que o aconchego desperta,

que a saudade como que aperta

este espírito frágil, sem dono,

mas tocado pelo amor em silêncio...

 

recosto-me nesta cadeira vendo as primeiras estrelas,

meu corpo coberto por esta manta que já foi nossa,

e todo um enredo se liberta no meu pensamento...

e como num filme, recorda-se cada momento

cada cena, sendo nós os actores a vivê-las...

 

frágeis são os finais de tarde de Outono,

como frágeis os amores que nasceram no verão,

ao sabor das ondas, dos apelos da estação,

mas eternos os amores ligados por este fim de tarde,

pela nostalgia das cores, pelo frio, pelo aperto no coração...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:19

momentos sensíveis....

Sábado, 13.10.12

 

ficam sensíveis as tardes de Outono,

de tão sensíveis que ora choram 

quando se passeiam as nuvens,

ou então riem fantasiando-se de verão.

 

e no silêncio desta estação,

a sensibilidade contagia minha alma...

 

leio poesia, bebo as palavras como passatempo,

como se cada verso, cada poema,

trouxessem a paz a este mundo de dilema,

de contradições, como este tempo...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:15

Manhãs de Outono...

Terça-feira, 02.10.12

 

 

frias e belas as manhãs de Outono...

no céu, o sol numa cor de fogo e vida

nascendo atrás das montanhas...

para trás, deixo a areia fina sem movimento,

onde já mora a saudade de outro tempo,

manhãs de outro sol, outra cor, outra vida..

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:39

Tarde de Outono...

Segunda-feira, 14.11.11

 

 

Fria é a tarde de Outono,

de um cinzento sério,

austero, ameaçador.

As crianças brincam,

saltam em volta da fogueira,

(pudera eu entrar na brincadeira),

e ouvem-se risos, gritos,

(semblantes de pais aflitos),

conversas de ocasião...

 

As tardes de Outono

têm a magia, o condão,

de em volta da lareira,

largar o pensamento,

deixar voar o tempo,

rebuscar lembranças da poeira,

e ao sabor de um café,

fixar a lenha que arde,

e sonhar...porque nunca é tarde...

 

Tardes de Outono

são as tardes de uma vida,

glórias, fraquezas,

alegrias, tristezas,

são um corrupio sem saída,

ou uma promessa de inverno

que o braseiro teima em avivar...

Fria a tarde de Outono,

sem gritos de crianças...apenas do mar...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:37