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Tempo sem horas...

Terça-feira, 14.08.12

 

 

É no silêncio da tarde

que ouço teus pensamentos,

teus sonhos,

quando em meus braços adormeces...

 

E é lindo teu sorriso,

teu esboço de sorriso,

quando em meus braços desfaleces...

 

Queria eu um dia morrer assim,

com teus braços em volta de mim,

e teu olhar, no meu lacrimejante olhar,

me prometendo que jamais o esqueces...

 

Amor de um dia, de sempre,

amor constantemente carente,

são as horas da tarde que fazem sonhar,

são nas tardes sem horas que fazemos preces...

 

Deixa-me olhar-te só mais uma vez...

deixa-me sentir-te só mais uma vez...

quando em meus braços adormeces...

quando em meus braços desfaleces...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:29

Boa Vida...

Domingo, 12.08.12

 

 

e a tarde de Domingo vai passando

sem pressa, sem história para contar...

aqui e ali, flashes de bons momentos,

recordações vividas no tempo,

e sempre, sempre alguém no pensamento...

as tardes de Domingo, têm este "passatempo"...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:18

Tardes de Imaginação...

Segunda-feira, 09.07.12

 

 

Lentamente se põem o sol

na tarde calma de mais um dia,

sem nuvens no além, sem vento,

sem pressas nos ponteiros do tempo,

mas onde a saudade sorria

e o coração em silêncio sofria...

 

As longas tardes de verão

são fascínio, viagem da imaginação,

são convites ditados pelo prazer,

sorvendo um gelado, ou bebida qualquer,

são retiros, livros para ler,

contemplação de corpo de mulher...

 

Lentamente se põem o sol

na tarde calma de mais um dia,

e no rosto, sente-se a brisa, fria,

chamando a noite, chamando a lua,

e passeiam namorados pela rua,

trocando carícias, mimos de alegria...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:08

Tarde de Sol e Sonho...

Domingo, 25.09.11

 

 

Tarde de sol e sonho,

de luz e poesia,

onde nem uma folha bulia

ou uma criança gritava,

apena o mar ondulava...

 

E eu me passeio abstracto

olhando o mar sem fim,

se passaste por mim,

não vi... meu olhar ausente

não vive o presente...

 

Mas o sol cria em nós fantasias,

vida, dá-nos imaginação,

desassossego, inquieta o coração...

Tarde de sol e luz ofuscante,

preciso parar...a tarde morre num instante...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:38

Horas Mortas

Domingo, 17.05.09

 

 fim de tarde

 http://images.google.pt/imgres? 

 

Horas mortas,  tempo lento,

nada quer interferir, alterar,

tudo a seu tempo, a contento

de um destino ainda por traçar...

 

Triste destino, só, e sem glória,

amores e desamores proibidos

nada direis, não fareis história,

sereis amores esquecidos.

 

Horas mortas num fim de tarde,

resquícios de dias a correr,

pensamento doentio, que arde

num ser, que só quer adormecer...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:33

Ouvindo a chuva...

Segunda-feira, 27.04.09

 

 

 

https://1.bp.blogspot.com/_WCwv7MYCtN4/R-6qy9YEh4I/AAAAAAAAAoU/863gsZYsFdM/s400/DSC04887.JPG

 

Ainda falta muito para o dia escurecer, e sentado de frente para o computador, ouço a chuva cair no telhado. Que sensação tão boa e tão relaxante, e se juntarmos a tudo isto a temperatura amena, então poderia dizer "estou no paraíso".

Desde sempre que gosto destes fins de tarde calmos, serenos, e se não for em casa, também pode ser dentro do automóvel, com o som da música  baixo, muito baixo, olhando o mar, e ouvindo também a chuva cair...

Tudo isto nos leva para o amor, para o desejo, e assim, só posso culpar a chuva, o ambiente, por este fim de tarde calmo sereno e convidativo...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:53

Fim de Tarde

Domingo, 19.04.09

 

 

https://1.bp.blogspot.com/_7HYOajbIdJA/Rh450CwqJvI/AAAAAAAABEE/FSloIWlvN0Q/s400/nublado.jpg

 

 

ficção (para a minha Amiga Sandra)

 

Fim de tarde triste e ausente,

sem alegria, deprimente,

esperando o sol chegar.

 

E se amanhã ele não chegar,

por vales e montes vou procurar,

esperando-o descobrir.

 

E meu mundo voltará a sorrir,

meu jardim de inverno irá  florir,

será um novo amanhecer.

 

Fim de tarde para esquecer,

horas mortas no entardecer,

esperando um novo amanhecer...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:18

TARDE DE SOL

Terça-feira, 24.02.09

 

 

Fito os olhos no horizonte e tudo é perfeito...

O sol, o azul do céu, este imenso mar,

esta brisa amena que nos parece acariciar...

E eu quero sorrir para a vida,

como que agradecendo este respirar,

momentos únicos em tarde perdida...

 

Entrego-me ao calor do sol,

fecho os olhos e minha mente "voa"...

Os sonhos se atropelam no rol

de tantos e tantos por cumprir,

mas a hora é de fazer de conta, fingir...

O momento é de entrega total...

 

E as aves perto esvoaçando,

talvez no seu querer nidificar,

não me apoquentam com seu chilrear,

antes  elevam meu embalar

nesta tarde de sol, tarde de primavera,

tarde de sonhos, de quimera...

 

São horas mortas, de sossego,

horas de paz, horas de enlevo,

que me fazem partir para o amanhã,

para mais um dia, e outro dia,

num ritual demasiado certo

quando a vida tem um porto incerto...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:59

TARDE DE DOMINGO

Domingo, 12.10.08

 

 

Tarde cinzenta de luz e vida

tarde "morta", sem história,

Lá fora o silêncio sem memória,

tudo está quedo, qual folha jazida.

 

As aves se recolheram e ainda é dia,

e neste silêncio ameaçador,

caem gotas do céu trovejador,

esperamos a chuva já tardia...

 

Calor abrasador de  planície desarborizada

neste Outono doente, calor tardio,

junto ao mar rugento, bravio,

o sossego, a paz de uma esplanada.

 

Tarde cinzenta de luz e cor

tarde triste para esquecer,

Noite, vem, te entrego meu ser,

me faz acordar num Ser Maior.

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:53