IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Teu Silêncio...
fazes-me falta
na tarde perdida
por entre o sol e o vento...
fazes-me falta
pelo silêncio sentido
no ruído trazido pelo tempo...
fazes-me falta
pelos beijos, abraços,
ainda vivos no pensamento...
e teu olhar, teu doce olhar,
vê lá, não o percas nesse mar,
esse olhar que é só meu,
quando o meu se perde no teu...
e na tarde perdida entre o sol e o vento,
fecho meus olhos, relembro tua voz
ainda sussurrando no tempo,
momento mágico, inventado só para nós...
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Sol e Vento...
Suave e fresco o ar que respiro,
brisa do norte em movimento
varrendo o azul deste céu,
ondulando este mar que admiro....
Aqui e além, corpos se bronzeando,
acessórios coloridos ao vento,
e tudo isto é verão, é vida,
é um fim de tarde na despedida,
ou um até logo no bar da avenida...
Fito o mar só mais uma vez,
e sigo o sol ainda bem alto...
Não, ainda não vai ser hoje,
nem amanhã, ou talvez nunca mais...
Sol, queria tanto ver teu adormecer,
teu suave deitar sobre o mar,
e te olhando a dois, beijar, abraçar
ou fazendo amor até a noite chegar...
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No Vento....
Por entre meus lábios sussurro teu nome,
ao vento, ao sol, ás aves que voam,
e é pelo vento que zumbindo passa,
numa folha perdida, mas ainda com vida,
que te envio um beijo em forma de poema...
Lê, em cada verso, em cada palavra,
o sentimento vivido, sentido na alma,
o amor cantado num coração que bate,
a alegria que te envio em cada letra,
o sonho lindo que cresce dia a dia...
Meu Amor, meus lábios sussurram teu nome,
e no vento, voa um beijo em forma de poema,
e se o sol acariciar teu rosto, teu corpo,
são raios de amor, escritos na tarde amena...
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A Força do Vento
que pressa é essa vento que sopras,
se longe estão meus pensamentos
e não os confio em teus braços...?
que pressa é essa vento que sopras,
expulso, perseguido do lado do mar,
quando espero novas do lado norte...?
que pressa é essa vento que sopras
que me incomoda, me entristece,
porque de calma, meu coração implora...
Prendam o vento, cortem-lhe as asas,
que brilhe o sol, que se escondam as nuvens,
eu quero é a paz da primavera,
sentir o cheiro das flores, o seu desabrochar,
sorrir, cantar, por aí em constante pular,
sentir o bater contente de meu coração...
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O sonho e o vento...
E de repente se soltou o vento...
Na quietude da paisagem,
o reboliço pela aragem,
cabelos loucos em movimento..
Faço-me à estrada,
carro em modo cabriolet,
som em alta batida,
e o sol por companhia.
É longa e sinuosa a estrada,
talvez curvada pelo vento
ou pelo meu cabriolet,
desenhado no meu pensamento...
Não, não tem rodas nem volante,
nem assentos de cabedal...
É de caxemira o meu andante,
onde me sento, deito,
curtindo o sol, ou as estrelas no firmamento...
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A Ira do Vento
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/5731743.jpg
Chamas-me como se me quisesses abraçar,
como se me quisesses mostrar
o quanto é forte e dominador teu sopro...
Através das telhas que me cobrem,
ouço-te mas não te vejo,
arrepias-me com teu forte silvar,
mas sem me intimidar...
Não passas de vento,
ar, lufadas de ar em movimento...
Repara, ninguém na rua,
tudo se refugia de tua ira,
mas amanhã quando o sol descobrir,
milhões irão novamente sorrir
te amaldiçoando por tanta desgraça...
Vai vento, vai repousar,
chego de tormento num dia de graça.
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Mau tempo
http://expressoeslusitanas.blogs.sapo.pt/
Ouve-se o vento, forte, agudizando,
qual alma perdida na noite,
qual cadáver se elevando da terra fria...
Fecho os olhos, desperto meus sentidos,
e todo o meu corpo se arrepia
augurando desgraça, choro, gemidos...
Deus do Vento e da Tempestade, tem dó de nós...
Olha, despidos estamos, a pobreza é demais...
Em cada esquina, cada janela, se ouvem "ais"
temendo o momento, se protegendo de vós...
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Leve Folha
http://seresteros.com/viagensdemero/wp-content/uploads/2006/12/folhas.jpg
Nada perguntes sobre mim
quem sou, o que faço aqui,
se existo, ao que vim...
porque não saberei responder.
Sei que nasci no vento.
e o vento me criou assim.
Folha leve, de muito querer,
que viaja com o tempo,
que adormece ao luar,
sonhando um dia chegar
ao monte mais alto.
E aí, quem sabe, vou saber
porque não soube responder...
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O sopro do vento
Levemente sopra o vento
E seu deslizar é melodia
Assim passasse meu tempo
Entre desejos e fantasia
Fantasia, dor, emoção
Alma senil despedaçada
Migalhas mortas de coração
Sem vida, formato sem nada
E o vento passa e ri de mim
Meu corpo dorido ri de mim
Deuses, Anjos, prendei o vento
Tende dó de mim...dai-me tempo....
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Ouve o Vento
http://sobreventos.files.wordpress.com/2007/01/aovento.jpg
Ouve o vento,
Escuta seus segredos...
Nas asas do vento,
envio-te meus medos,
não, não vires as costas ao vento,
os segredos são meus e teus,
são pedacinhos de nós,
lágrimas nuas sem vós...
Ouve o vento...
No seu silvar, meu chamamento...
Sente seu hálito,
será meu beijo de teu sedento...
Vento, eterno amigo,
que novas trazes de outro lado??
Sinto-me só, perdido
neste rio de solidão,
neste mar eternamente salgado...
Sinto-me só, na contra mão,
e em cada curva da estrada,
outra curva mais apertada,
sinto-me perdido no tempo...
Vento, faz-me viajar no tempo....