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Teu Silêncio...

Domingo, 15.07.12

 

 

fazes-me falta

na tarde perdida

por entre o sol e o vento...

 

fazes-me falta

pelo silêncio sentido

no ruído trazido pelo tempo...

 

fazes-me falta

pelos beijos, abraços,

ainda vivos no pensamento...

 

e teu olhar, teu doce olhar,

vê lá, não o percas nesse mar,

esse olhar que é só meu,

quando o meu se perde no teu...

 

e na tarde perdida entre o sol e o vento,

fecho meus olhos, relembro tua voz

ainda sussurrando no tempo,

momento mágico, inventado só para nós...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:31

Sol e Vento...

Domingo, 24.06.12

 

 

Suave e fresco o ar que respiro,

brisa do norte em movimento

varrendo o azul deste céu,

ondulando este mar que admiro....


Aqui e além, corpos se bronzeando,

acessórios coloridos ao vento,

e tudo isto é verão, é vida,

é um fim de tarde na despedida,

ou um até logo no bar da avenida...

 

Fito o mar só mais uma vez,

e sigo o sol ainda bem alto...

Não, ainda não vai ser hoje,

nem amanhã, ou talvez nunca mais...


Sol, queria tanto ver teu adormecer,

teu suave deitar sobre o mar,

e te olhando a dois, beijar, abraçar

ou fazendo amor até a noite chegar...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:18

No Vento....

Sábado, 05.05.12

 

 

Por entre meus lábios sussurro teu nome,

ao vento, ao sol, ás aves que voam,

e é pelo vento que zumbindo passa,

numa folha perdida, mas ainda com vida,

que te envio um beijo em forma de poema...

 

Lê, em cada verso, em cada palavra,

o sentimento vivido, sentido na alma,

o amor cantado num coração que bate,

a alegria que te envio em cada letra,

o sonho lindo que cresce dia a dia... 

 

Meu Amor, meus lábios sussurram teu nome,

e no vento, voa um beijo em forma de poema,

e se o sol acariciar teu rosto, teu corpo,

são raios de amor, escritos na tarde amena...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 14:18

A Força do Vento

Sábado, 14.04.12

 

 

que pressa é essa vento que sopras,

se longe estão meus pensamentos

e não os confio em teus braços...?

 

que pressa é essa vento que sopras,

expulso, perseguido do lado do mar,

quando espero novas do lado norte...?

 

que pressa é essa vento que sopras

que me incomoda, me entristece,

porque de calma, meu coração implora...

 

Prendam o vento, cortem-lhe as asas,

que brilhe o sol, que se escondam as nuvens,

eu quero é a paz da primavera,

sentir o cheiro das flores, o seu desabrochar,

sorrir, cantar, por aí em constante pular,

sentir o bater contente de meu coração... 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:36

O sonho e o vento...

Sábado, 17.09.11

 

  

E de repente se soltou o vento...

 

Na quietude da paisagem,

o reboliço pela aragem,

cabelos loucos em movimento..

 

Faço-me à estrada,

carro em modo cabriolet,

som em alta batida,

e o sol por companhia.

 

É longa e sinuosa a estrada,

talvez curvada pelo vento

ou pelo meu cabriolet,

desenhado no meu pensamento...

 

Não, não tem rodas nem volante,

nem assentos de cabedal...

É de caxemira o meu andante,

onde me sento, deito,

curtindo o sol, ou as estrelas no firmamento...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:24

A Ira do Vento

Domingo, 31.10.10

 

http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/5731743.jpg 

 

Chamas-me como se me quisesses abraçar,

como se me quisesses mostrar

o quanto é forte e dominador teu sopro...

Através das telhas que me cobrem,

ouço-te mas não te vejo,

arrepias-me com teu forte silvar,

mas sem me intimidar...

Não passas de vento,

ar, lufadas de ar em movimento...

Repara, ninguém na rua,

tudo se refugia de tua ira,

mas amanhã quando o sol descobrir,

milhões irão novamente sorrir

te amaldiçoando por tanta desgraça...

Vai vento, vai repousar,

chego de tormento num dia de graça.

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:25

Mau tempo

Quinta-feira, 07.10.10

 

 

http://expressoeslusitanas.blogs.sapo.pt/

 

Ouve-se o vento, forte, agudizando,

qual alma perdida na noite,

qual cadáver se elevando da terra fria...

Fecho os olhos, desperto meus sentidos,

e todo o meu corpo se arrepia

augurando desgraça, choro, gemidos...

 

Deus do Vento e da Tempestade, tem dó de nós...

Olha, despidos estamos, a pobreza é demais...

Em cada esquina, cada janela, se ouvem "ais"

temendo o momento, se protegendo de vós... 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:25

Leve Folha

Terça-feira, 29.12.09

 

http://seresteros.com/viagensdemero/wp-content/uploads/2006/12/folhas.jpg

 

Nada perguntes sobre mim

quem sou, o que faço aqui,

se  existo, ao que vim...

porque não saberei responder.

Sei que nasci no vento.

e o vento me criou assim.

Folha leve, de muito querer,

que viaja com o tempo,

que adormece ao luar,

sonhando um dia chegar

ao monte mais alto.

E aí, quem sabe, vou saber

porque não soube responder...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:51

O sopro do vento

Quinta-feira, 02.07.09

 

 

 

Levemente sopra o vento

E seu  deslizar é melodia

Assim passasse meu tempo

Entre desejos e fantasia

 

Fantasia, dor, emoção

Alma senil despedaçada

Migalhas mortas de coração

Sem vida, formato sem nada

 

E o vento passa e ri de mim

Meu corpo dorido ri de mim

Deuses, Anjos, prendei o vento

Tende dó de mim...dai-me tempo....

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:27

Ouve o Vento

Segunda-feira, 18.05.09

 

http://sobreventos.files.wordpress.com/2007/01/aovento.jpg

 

Ouve o vento,

Escuta seus segredos...

Nas asas do vento,

envio-te meus medos,

não, não vires as costas ao vento,

os segredos são meus e teus,

são pedacinhos de nós,

lágrimas nuas sem vós...

Ouve o vento...

No seu silvar, meu chamamento...

Sente seu hálito,

será meu beijo de teu sedento...

Vento, eterno amigo,

que novas trazes de outro lado??

Sinto-me só, perdido

neste rio de solidão,

neste mar eternamente salgado...

Sinto-me só, na contra mão,

e em cada curva da estrada,

outra curva mais apertada,

sinto-me perdido no tempo...

Vento, faz-me viajar no tempo....

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:30