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Doação...

Quinta-feira, 15.07.10

 

http://cyberdiet.terra.com.br/-4-356.jpg

 

 

Se me pedires um doce, eu dou...

se pedires companhia, eu vou...

se meu abraço te fizer bem, eu dou...

se saltares no abismo, também vou...

mas não me peças meu coração,

o amor, nem que seja em oração,

porque esse, o doei em mão...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:16

Ai Vida...

Quinta-feira, 17.06.10

https://1.bp.blogspot.com/coracao.jpg

 

Leve e em silêncio passas por mim,

num desejo despercebido, solitário,

umas vezes alegre, outras assim, assim,

como se contas tivesse teu rosário...

 

E os anos passam, nos ultrapassam,

e eu te vejo vida, perdendo a graça,

num corpo que as rugas marcam,

deambulando por aí, em qualquer praça.

 

Leve e em silêncio passas por mim,

sem dó , sem piedade, por querer,

como se perto estivesse o fim...

 

Puro engano, grande distracção...

Quem ama, não mais irá morrer

e cada dia voará seu coração

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:39

Anjo Azul (I)

Segunda-feira, 18.01.10

 

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/wsapaixonados.loveblog.com.br/images/gd/1227392901/Saber-viver-o-amor.jpg

 

Abro-te uma janela do meu ser.

O que vês? até onde consegues ver?

Se conseguires decifrar,

talvez consigas encontrar,

o que de mim quis esconder.

 

O amor... o amor... o amor...

Esse sentimento que traz dor,

a razão de ser, da partilha,

a entrega em forma de vida,

a perda na despedida.

 

Não, não procures mais,

não vás tu acordar quem dorme,

quem seu leito de frio se tomou,

e no choro aguardando sinais,

seu vale de lágrimas secou...

 

Aceita ser meu Anjo azul,

que eu invento, fantasio,

e que preenche o meu vazio

quando à noite é solidão,

e aqui escrevo, com o coração...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:59

À procura de TI

Segunda-feira, 19.10.09

 

 

Sinto mil feras dentro de mim,

seres sinistros, vomitando horror,

e estes seres me dominam,

todo o meu ser é seu festim,

e pelas  minhas mãos, espalho dor...

 

Estas feras que se escondem da luz,

morrerão aos sinais de amor,

ao brilho de meus olhos nos olhos teus,

aos beijos trocados com ardor,

aos carinhos teus nos braços meus...

 

Feras que criei em acto de loucura,

em momentos de solidão, anarquia,

transformarei em coração, doçura,

em paixão ardente no dia a dia,

em setas de cupido, em alegria...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:00

Recomeçar de Novo

Domingo, 06.09.09

 

 

 

 

Ai como sofre o coração

quando se sente só,

quando num poema,

numa palavra bela,

não sabe como dizê-la...

E como se sente só

se o amor partiu...

Se no silêncio,

no escuro da noite,

a ausência feriu

o que no dia não viu...

E é tão triste o silêncio,

momento mortal, único,

palco sagrado, doentio,

tempo ao arrepio

de tudo o que é Amor...

Pausadamente me curvo,

cansado, arrasado,

neste momento de dor...

Pausadamente acendo a luz...

Como sofres coração,

como sinto nessa pulsação,

o desejo de parar,

o ensejo de a página virar,

novo capítulo,

Tudo recomeçar....

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:02

Conversas Intimas

Segunda-feira, 09.03.09

 

 

Sinto que estás triste, amargurado,

e teu palpitar, antes ritmado,

agora palpita sem parar.

És um coração apaixonado

que sempre amou, sofreu,

mas ainda não se acostumou,

não se habituou a deixar de amar...

 

Porque não procuras teu caminho??

porque não segues esse caminho,

de paz, de contemplação,

de amor sim, mas na razão

e não no sofrer, na humilhação...

 

Já amaste perdidamente,

e perdido te deixaram no mundo...

Caíste, foste bem fundo

num mar de lágrimas profundo,

e renasceste serenamente...

 

Tu és igual a mim...Um sofredor...

E na química do ser, somos um só,

fazes parte de mim, no meu interior...

E o dia que se tornar noite, e nós pó,

a libertação do amor será maior...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:26

VIAGEM AO MEU SER

Sexta-feira, 26.12.08

 

                                                 (da Net)

"Entro" dentro de mim,

tento encontrar o que sou,

minha alma, meu coração,

descobrir minha vocação,

o motivo porque aqui estou,

mas não encontro a razão...

 

Meu coração fechado,

com mil chaves selado,

é motivo de tristeza,

é um olhar distante,

é o meu viver com frieza,

neste mundo também errante...

 

Que mal fiz eu de ruim,

para meu coração ser assim?

Na vida muito amei,

fui amado e sonhei...

Fiquei só, pobre de mim...

Coração fechado, triste fim...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 14:30